domingo, 23 de novembro de 2008

Mochileiro!!


Alguns meses atrás, fui assaltado. Na cara dura, e na esquina da minha casa, voltando de uma festinha particular. Naquela época, eu tinha uma mochila vermelha, que sem vergonha de falar, estava caindo aos pedaços. Mas mesmo assim, não tinha vontade de trocar. Primeiro, porque odeio gastar dinheiro com coisas úteis. E segundo, porque ela ainda carregava as minhas coisas.


Essa mania de usar mochila sempre, veio quando comecei a fazer teatro. Nela cabiam minha carteira, minha blusa [se fizesse frio] e as bugigangas que se carrega a mais sem necessidade. E essa mochila vermelha agüentava. E agüentou tanto, que estava eu usando-a naquela sexta-feira [era Santa ainda!] quando fui assaltado.

Levaram meu celular que estava dentro do bolso, e minha mochila com tudo que estava dentro. O engraçado, é que eles deixaram minha carteira com os documentos [e é assim que eu acho que não sou tão azarado quanto penso]. Dentro da mochila estavam livros da minha namorada e meu MP3, que se foi de gaiato, porque nem bateria tinha e estava na mochila só por estar.

Enfim, fiquei na ... [por fins acadêmicos, não colocarei palavrão neste post!]

Fiquei dias traumatizado, sem minha mochila vermelha. Onde ia carregar minhas coisas agora? E depois de me acostumar com a mochila, sair sem ela é como estar nu! O dinheiro parece que vai escorregar do seu bolso a qualquer momento. E a carteira no bolso de trás da calça nem se fala né... Sei que é horrível falar isso, mas senti mais falta da mochila do que do meu celular!

Felizmente, meu aniversário veio depois de alguns dias e ganhei outra mochila. Não tão vermelha quanto à outra, ou estragadinha, mas dava pro gasto. Tinha as mesmas funções, como toda mochila, mas eu queria tanto a outra....

E minha sorte com mochilas não está muito boa. Porque passados algumas semanas, essa que era novinha em folha começou a estragar, desfiando o tecido. Quando eu ganhei, ela não tinha essa cara de descartável. E foi abrindo, abrindo... Até que não deu outra: tive que comprar uma nova [ou seja, gastar dinheiro!]. E essa nova é a que uso hoje.

Bem bonitona, a coisa mais linda, a minha cara. Essa deu gosto de usar, mesmo não sendo a vermelhinha tão querida. Nela cabem muito mais coisas, com bolsos por todo lado e compartimentos secretos. O único infortúnio é que as coisas parecem pesar muito mais lá dentro. Um caderno normal pesa quilos quando está dentro da mochila. Mas ainda faço algum teste pra saber o que acontece [relembrando os tempos de Física no Ensino Médio].

Agora entendo o valor que as mulheres dão em suas bolsas. Afinal, uso minha mochila como se fosse uma bolsa de mulher [é obvio que não guardo tantas tralhas, nem o brilho de pêssego lá dentro]. Antes, quando não tinham levado a minha vermelhinha, eu não tinha percebido sua importância para mim. E carrego essa importância com as outras que comprei e com as que virão [porque essa que eu comprei já está se estragando... droga...].

Sua importância não é como mochila/única, e sim como função, como todas as mochilas do mundo funcionam do mesmo jeito. Hoje não vivo sem minha mochila e não saio de casa sem ela. Mesmo estragadinha e feiazinha, ela é minha mochila e me serve como eu necessito. Se essa má sorte com mochilas continuar, melhor ainda! Comprarei uma por mês, nem que sejam essas descartáveis de camelô! O valor delas pra mim continuará o mesmo...

Desculpa amor, acabei de me declarar pra minha mochila... :P



By Tom

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Hear you me...

[Leiam com a música ao lado, por favor...]

Fui surpreendido na segunda-feira quando entrei no meu blog preferido e vi que a querida Miss Bottan tinha me adicionado em seu blog. Quase tive um treco!

Na verdade, o que foi interessante nisso não foi a idéia de que milhares de pessoas que entram no blog dela possam dar uma passadinha no meu. O que me deixou feliz pra caramba foi que, pra que ela tenha me adicionado, é sinal de que ela entrou no meu blog! E olha só que maravilha! As minhas preces foram aceitas!

Confesso que ainda estou bem anestesiado com o acontecido. Mas é estranha essa felicidade... Pra que tudo isso? Eu nem conheço a Bottan tão amada!

Conheci o tal blog maravilhoso ano passado. E desde lá, não fico uma post sem ler. E isso foi um dos motivos ao criar o meu blog. E como falo brincando: quando eu crescer, quero escrever igual a Bottan!

E depois de blog, fui para Orkut. Encontrei-a fácil e até entrei na comunidade do blog. Depois foi Twitter. Depois Flickr. Depois Fotolog...

Meu Deus! Que obsessão é essa?? Juro Mirian, se você estiver lendo, eu não sou nenhum maníaco, OK!

Nessas últimas semanas as coisas não vão muito bem. Parei para olhar em volta e ver o que estava acontecendo. E percebi que não estava dando o real valor a quem merece; fazer a escala de quem precisa de minha atenção. Fico triste com tudo isso. Por que não consegui ser o que as pessoas esperam de mim. E isso quer dizer que elas confiam em mim: QUE ELAS PRECISAM DE MIM!

Meus pais são separados. Desde criança, sou acostumado a ter a presença apenas da mãe. E cresci assim, sem problemas psicológicos. Até que, com a necessidade de alguém, minha mãe, que era sozinha, começou a namorar e a sair para baladinhas [estranho, não]. Me senti o cúmulo do ofendido! Fui trocado!

Naquela época, tive que parar e repensar tudo a minha volta assim como fiz esses dias. E realmente, deu tudo certo. Admito que fui egoísta, e isso me fez mau. Minha mãe também teve que aprender a lidar com a nova situação, não gerando mágoa entre os outros da família. Tivemos que mudar.

Quero uma mudança! Eu propus mudança! Não quero que as coisas continuem assim. Não faz só mau para mim e sim para todos que estão ao meu redor.

Todos os fatos das semanas atrás me deixam triste, mas a fase que estou me deixa muito feliz. As coisas estão se formando e se encaixando e tenho certeza que tudo, amanhã, será bem melhor.

Não vou esperar a ajuda de fitinhas vermelhas nem de Buda, e vou mudar por mim mesmo. Não vou dizer que vou esquecer coisas que são importantes [nem das outras que não são tão importantes], só vou tentar organizar tudo e lembrar mesmo de quem é importante pra mim.

Sabe aquelas promessas de Ano Novo que todo mundo faz? É, digamos, a mesma coisa. Só que não vou esperar tanto tempo, porque pode ser tarde de mais.


"Então, o que você irá pensar de mim agora?
Tão sortudo, tão forte, tão orgulhoso?
Eu nunca te disse obrigado por aquilo..."


by Tom...

sábado, 1 de novembro de 2008

Cabelo, cabeleira, cabeluda, descabelada...


Na verdade, eu sempre tive vontade de ter cabelo grande. Mas não daqueles tipo grande de mais. E sim compridinho, que ficasse bem estiloso.

Acho que a nêura começou com 13 anos. Por ter o cabelo liso, a única saída era cortar bem curtinho, e arrepiar. A moda era essa na época, por causa lá do Junior, da dupla lá. E sempre foi assim. A cada 3 em 3 semanas estava eu no salão para cortar o cabelo bem curtinho. Nunca gostei de máquina, era sempre na tesoura mesmo.

O engraçado é que eu tinha dó de cortar o cabelo. Pelo “sonho” de ter o cabelo comprido, as idas para o cabeleireiro eram muito doídas. Meu cabelo cresce muito rápido, e essas idas, além de doer na consciência, doíam no bolso também.

E o tempo foi passando e passando. A coragem nunca chegou de uma vez pra eu deixar o cabelo crescer como eu tanto queria. Chegava a sonhar que tinha cabelo comprido, e quando acordava me dava uma raiva!!

E ninguém me apoiava! Toda vez que comentava “Não, dessa vez eu deixo crescer...”, alguém vinha e cortava meu barato. Nunca tive coragem porque nunca tive incentivo. Mas continuava eu lá, com o sonho de ter o cabelo comprido, loirinho, nos trinques, pra deixar meu rosto lindo ainda mais lindo... Ai ai...

Até que uma vez, tudo mudou. Conheci uma garota [que por acaso hoje é minha namorada], que me fez tomar coragem. Querendo algo mais do que amizade, e depois de escutar um “Não adianta, você não faz meu tipo...”, e de saber que ela tem uma quedinha por garotos de cabelo comprido, larguei os betes e decidi deixar crescer. Agora eu tinha um intuito e não era qualquer coisinha não!

E deu certo!! E meu cabelo cresceu, não tão rápido quanto eu pensei. Mas ele ainda não está no ponto ainda. Falta mais um pouquinho pra que fique do jeito que eu quero.

A Tam adora também! Quando a gente se beija, ela fica fazendo carinho e é tão gostoso... opa... intimidade... Hoje, foi um sábado ótimo. Cheio de risadas e conversas. E depois de uma declaração de amor linda, com direito a estar ajoelhado e cantando Endless Love para ela [é, é bem vergonhoso], começamos um beijinho bem gostoso. E mocados no escurinho do ponto do ônibus, passou uma galerinha que nem vi quem eram. Só ouvi o comentário: “São lésbicas!”. E pra terminar, uma guria falou: “E o que vocês têm a ver com isso?” [toda cheia de querer ser a mente aberta...].

Putaqueopariuvéi!! Me confundiram com uma guria!! Tudo por causa do meu cabelo comprido e loiro. Ou será por que pareço uma guria de costas mesmo? Fala sério... Está aí um motivo para cortá-lo... Já consegui o que queria mesmo...

Foi muito engraçado! Depois disso, a Tam me largou bem rápido, começou a dar muita risada e amolecer de um jeito que eu pensei que ela ia cair de tanto rir. Ficou vermelha! Fiquei sem graça... Mas fazer o que... Ela me ama assim...

Agora, sintam a ira de Howl!!!!!! Mua há há há há... [risada maligna!]

By Tom

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