domingo, 24 de agosto de 2008

This I know


Desesperadamente, eu precisei de um tempo só pra mim. Para pensar em mim. Para repensar sobre mim. Naquele instante de alegria, de felicidade. O coração bate forte nesses momentos. Tudo pára. Pára porque eu preciso, porque eu peço.

Tudo basta para mim. Está decidido! Não quero mais nada! Aquele suspiro gostoso de quem se ama faz perceber que não é preciso de mais nada. Aquele arrepio gostoso só de lembrar. Será essa uma felicidade só momentânea? Ou é sempre assim que me sinto? Posso não perceber.

Deitado na cama. A taça de vinho ao meu lado. Os olhos fechados, como sempre prefiro. A música tocando ao fundo; a que me toca no momento. As pálpebras sentem o que estou sentindo. Um pouco molhadas, abrem-se para deixar as lágrimas escorrerem. Não é tristeza o que sinto. É a imensa felicidade. Aquela que me toca quando seu abraço me envolve.

Novamente desesperado, corri para apagar a luz. Corri da vergonha, melhor dizendo. No escuro, nada se vê. Nem a lágrima de alegria. Pois pra mim, eu sei, é de alegria. Agora para os outros... A taça de vinho, agora em minhas mãos, está quase vazia. A música que toca minha alma nesse momento está quase se acabando. Mais calmo, lembro que a coloquei repetidamente.

Agora, sinto que ela faz parte de mim. Ou sempre fez, e não tinha percebido. O último gole de vinho me consola. Ela não está aqui. Mas mesmo assim, continuo feliz, porque sei que ela está bem. Não é fingimento. Não posso mentir para mim mesmo. Enganar a quem? A Deus?

E se tudo acabar amanhã? Quem pode saber... E também, nem importa. A felicidade que tenho agora me alivia qualquer preocupação de amanhã ou depois. Quero mais é ficar aqui. Com a luz apagada. Sem vergonha de ser quem sou. Até de cantar, se quiser.

Cadê você!? A pergunta martela minha cabeça. Já sei a resposta. Mas é como se não soubesse. É incrível como esse momento só meu, MEU, te chama. Pois até a minha solidão prefere você do que a mim! Se você estiver comigo, não é mais solidão. Ela se acalma ao seu lado.

Minha cara feia não importa; minhas lágrimas não importam mais. Quero ir lá fora. Agradecer. Olhar o céu só um pouquinho. Deixei a taça no chão mesmo. O desespero veio outra vez. E se eu chegar lá fora e não tiver lua? Aquele friozinho na barriga, igual ao que se sente quando vai beijar seu amor pela primeira vez; não se sabe se isso é bom ou mau sinal.

Está frio lá fora. Um espaço para ver, bem claramente. Não... Ela não está lá. Procurei muito. O céu está nublado. Sem consolo, procurei mais uma vez, na esperança de ver pelo menos sua luz. Achei uma estrela. Linda estrela. Consegui! Entrei sorrindo e mais feliz ainda. Não houve decepção, apesar de minha lua ter sido um pouco menor que das outras vezes.

Meu quarto me esperava outra vez. Disso eu sei. Como sempre faz nas outras horas de desespero. A taça agora estava caída. O gato, que às vezes nem olha para a minha cara, ficou se entrelaçando em minhas pernas, como forma de desculpas por seu descuido. Até um frágil animalzinho se desculpa.

Convidei-o para deitar-se comigo, mas ganhei um miado longo como um não. Entendi, que esse momento de felicidade é só meu mesmo. Ninguém pode me roubar. Nem a música linda; nem a taça de vinho.

Apenas quero continuar assim. Não importa se odeio a vós indicando o destino do ônibus, se odeio pagode, se não gosto de pimentão, se prefiro Kuat... Nada disso importa. Faz parte. Parte da vida, que pede para ser vivida! Encarando com um sorriso no rosto, mesmo se for tapado com as mãos.

Deitado outra vez, as mãos vão ao meu rosto. Mal posso acreditar! I’m your boy, and you’re my little girl. Você não está aqui agora...

Quem sabe outra taça de vinho me acalme dessa alegria...
by TOM

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Post em meia hora


Estou aqui na faculdade. Depois de uma loooonga aula de Design Editorial, este é meu intervalo.

Intervalo este, que as pessoas usam para sair, comer, beber algo, fumar ou mijar. E eu estou aqui. Escrevendo. Como bom aluno que sou. Ou diria nerd mesmo.

Este post faz tempo que quero fazer. Desde a semana passada. Ou seja, escrever um post durante o meu intervalo. Eu poderia muito bem estar lá fora, fumando mijando também [mas não estou com vontade], ou ligando para a minha namorada. Mas não... Estou aqui, dando sangue e suor para escrever qualquer coisa que venha a minha cabeça no menor tempo possível.

Tem gente aqui do meu lado também. Deve ser outros desocupados, que como os que estão lá fora, não estão fazendo nada. Minha cabeça está a mil! Tive um dia não muito bom...

Depois de uma noite com muitas tempestades, com raios e trovões daqueles, acordei bem e com vontade de dormir mais. Fiquei admirado por minha prima não ter me acordado com medo da chuva. Ela é cagona que só. Minha fase de medo de chuva já passou... Depois dos medos de assaltante [aquele que vem pra te assaltar], extraterrestres e exorcismos, hoje sou uma pessoa muito feliz. Mesmo tendo medo de dormir com as costas viradas para porta. Foi a apenas alguns dias atrás, depois de burro velho, com 18 anos, que comecei a dormir com a porta do quarto fechada... Ai... Não devia ter dito isso...

A primeira ida ao banheiro de manhã é lastimável! Se olhar no espelho, com a cara inchada, cabelo estropiado e bafo de dragão é muito lastimável. Convenhamos que necessário... É mil vezes melhor SE ver assim, do que os OUTROS te verem.

Oh meu Deus!! Me perdi todo aqui... Estão conversando aqui do lado sobre um carro que sei lá qual é.

Tive que ir pagar a faculdade hoje. Tirar aquelas centenas do bolso para pagar esse excelente curso [vamos falar bem né] dói muito! Ainda mais quando é depois do vencimento, com uma pequena quantia de multa.

[Entrou aqui no laboratório de Design umas gurias meio perdidas. Coitadas... Vontade de rir... rsrsrsrsrsrs]

Enfim, comprei um Pen-drive, para guardar meus trabalhos aqui da facul, que em fim, pode-se mexer em computador, saindo um pouco do papel e dos trabalhos manuais. Até estou sentindo um pouco de falta, mas aprender logo a dar uns tapas nas espinhas com o Photoshop é ótimo. Lembrando, que assim posso conseguir logo um estágio [calma, calma família! Logo, logo estou trabalhando no que gosto!].

Está chovendo que nem o cão [que linguajar é esse hein!], e eu não trouxe guarda-chuva [assim como também não levei para o Centro quando fui pagar a faculdade]. É estranho falar assim: “Centro”. É como se fossemos campeais do mato, que moram na roça, e vão para o “Centro” da cidade para fazer a Certidão de Nascimento.

Encontrei uma amiga minha no Centro hoje. A Valkiria. Fazia tempo que não via ela. Colocamos o papo em dia, entre Coca-Cola e chocolate. [Oh meu deus!! Os caras aqui do lado estão vendo fotos de comida, ou melhor, pizza! Ai que fome!]. Fora conversar com ela por horas, meu dia foi horrível! Valeu, Val!! Ela tinha um blog... Aliás, nós tínhamos um blog. Mas por falta de assunto e por algumas divergências, tudo acabou [game-over!]. Depois, ela fez outro, que não passou do segundo post... Que decepção... Por outro lado, descobri algumas semanas atrás que minha namorada tinha um blog badalado, e nunca me contou!! Contou só depois que apagou. Filha da mãe!! Rsrsrsrsrs...


O Professor chegou. Sua careca está reluzente. Acabei de descobrir que reluzente é com Z.

Post inútil
. Para você que leu, parabéns. Para você que não leu, não perdeu nada!

Fui!

By Tom

domingo, 10 de agosto de 2008

6 meses...


De repente, me vi dentro de um salão enorme com bonecos enormes. Enfim, o dia de começar a fazer teatro chegou. Agora sim, colocar tudo para fora; toda aquela ansiedade e talento que só se descobre nesses lugares, com bastante liberdade.

Seu nome, de primeira, eu errei. Pequeno erro, lembrando o tão distraindo que sou. Tâmara. Como a fruta. Foi assim que falei. No exercício de fazer um gesto idiota e lembrar o nome do colega do circulo. O que ganhei com isso? Um pequeno sorriso de desapontamento; como se isso já fosse normal para ela.

De começo, apenas observava. Falante e muito expansiva, chamava muito a atenção, grandes qualidades que tem até hoje. E algo naqueles lindos olhos verdes me dizia alguma coisa. Só observando, desejava muito que a hora do entrosamento e da amizade viesse logo. E não demorou.

Numa brincadeira de mímica com nomes de filmes, “Uma música” saiu sem querer, já sentindo o rosto arder pelo mico pago na frente dos outros. E pra que né! Isso ficou para a história, me marcado como “o garoto distraído”. Mas eu adorei! A partir desse dia, lanches, sorvetes, conversas e desabafos começaram a surgir. Enfim, a amizade chegou. Como ela é incrível!

O primeiro scrap no Orkut foi perguntando se eu era casado com o Harry Potter. Não... Não era não...

“Não adianta, você não faz meu tipo”, foi o que ouvi alguns dias depois. Confesso que isso me feriu um pouco. A admiração foi crescendo muito, e quando dei por mim, já estava apaixonado! Mas sem muitas esperanças. Muitas idas a peças de teatro me fizeram conhece-la melhor. Muito melhor ainda, quando íamos para assistir alguma peça, e na verdade, naquele dia não teria nada...

As Coca-Colas foram nossas amigas. Muitos risos e palhaçadas. Até segredos e conselhos [enfim!!], como compartilhar os desabafos de um fora, ou de um possível futuro namorado. Desse último, me corroendo por dentro.

Agora, a vida não seria mais a mesma sem ela, assim como com as outras amizades feitas lá, no teatro. Jéssica e Alessandra. Escolha de peça, personagem, cenários, ensaios... Minhas segundas e quartas-feiras já me ocupavam bastante tempo. Às vezes, a preguiça me incomodava. Mas pra que faltar? Ficar longe dela, não dá!

E quantas indiretas foram feitas. Lembrando, dá até vergonha! Um pouco cara de pau, mesmo com a timidez falando mais alto. Mas tinha que ser feito algo. Exigi que ela pegasse na minha mão um dia. E fez com o maior prazer e com um lindo sorriso. Mais abraços, braços dados, uma intimidade maior para certos assuntos. Assim foi caminhando.

E o dia em que demos uma fugida para ver as criancinhas no coral do HSBC, precisamente no dia 9 de dezembro de 2007. Realmente foi uma grande fugida. Os pais, desesperados, quase chamaram a policia. O horário da chegada em casa foi bem tarde mesmo. Mas a aventura, mesmo com dor de estômago, foi ótima! Carregando nosso filho no útero, eu ri muito junto com ela.

Chegado o dia da peça, a excitação era muito grande. Mal sabia que essa seria a pior coisa que já fiz na minha vida [fora dançar aquela maldita musica na festa junina da escola]. Vergonhoso seria a palavra certa. Felizmente, essa página da minha vida eu superei bem rápido. Nossa primeira peça foi bem ruim...

Agora, as férias. A tristeza foi ter que vê-la muito menos. Foi bem horrível ficar sem as Cocas e os sorvetes a sua companhia. Mas as conversas por MSN não pararam. Iam até altas horas da noite, sempre tirando sarro de alguém por aí.

Sair agora era só nós dois mesmo. Como a vez em que fomos buscar o último livro do Harry Potter na casa da minha avó, para eu ler quando fosse pra a praia. Conversas e mais conversas, pela XV de Curitiba, mesmo naquele dia frio e nublado. Porque, com a gente, essas coisas não atrapalham as risadas.

E outro dia, só para conversar mesmo. Não sabia direito o desespero em querer me ver naquele dia. Estava frio outra vez. Não se deve confiar no verão curitibano, mesmo morando na cidade ao lado. Ela disse que minha mão era feia. Eu tive que rir. A intimidade era mesmo muito grande! E a surpresa veio logo ao ir embora: com um selinho. O selinho inesquecível, mesmo sendo sem querer. Meu coração acelerou muito, e não tive reação, a não ser fazer gracinha. Virei a cara e sai correndo.

Me surpreendi ao chegar em casa, ligar o MSN e me deparar com uma Tamara se declarando para mim. Desmanchei... Meus braços não me acompanhavam mais. Nem meu pensamento funcionou direito. A reação veio um pouco depois, com um: “Mas vamos com calma”. O medo de perder essa amizade era muito grande.

Trato feito e quebrado depois. Uma semana depois, nosso primeiro beijo. Não foi dos melhores. Nem o lugar foi dos melhores. Um pouco mais depois, vi que não podia estar arrependido de maneira alguma. Era ela! É ela!! Seu cheiro ficou em minha camiseta. Dormi com ela [a camiseta, dã!] nesse dia.

Mais alguns dias depois, ou melhor, 4 dias, já estava namorando com ela. O trato realmente foi quebrado. Dia 10 de fevereiro. Um domingo. Na minha cama. Um pouco nervoso. Eu pedi. Mais uma vez, o lindo sorriso se abriu. Os olhos verdes se estalaram e brilharam como nunca. Sim, Tamara, agora você é minha namorada.

O que posso dizer depois de tudo isso? Sou feliz! Muito feliz! O que mais quero além disso? Só que dure pra sempre!

Tam, EU TE AMO MAIS QUE TUDO! E depois desses 6 meses, conto os dias para um ano, para dois, três, quatro e assim por diante. O cara mais feliz do mundo existe, e graças a você! E tudo o que posso fazer é agradecer, cuidar de você e te tornar também a garota mais feliz desse mundo.

Muito obrigado.

Beijos, Tom.

sábado, 9 de agosto de 2008

Janelinha de biarticulado pra você!!


Voltando as aulas, voltando à vida real. Todo mundo vive falando que é muito fácil se acostumar com as coisas boas. E é totalmente verdade! Acordar com o cabelo esbugalhado, escovar os dentes fétidos, abrir a geladeira e, depois de ver que não tem nada, comer bolacha de água e sal, assistir desenho [não é Pokémon], almoçar comida da irmã [ui!], deitar no sofá com a bunda pra cima esperando para ver o que vai passar de bom na Sessão da Tarde, cochilar e se babar, olhar pro céu, e mais tarde, ou seja, de noite, dormir.

Essas são as coisas boas. E ter que desacostumar depois de tanto tempo [as férias de faculdade são enoooormes, ainda bem!] é foda! Voltar a morar na casa da avó, chegar tarde em casa e voltar a andar de biarticulado, o famoso ônibus-minhoca de Curitiba.

Depois de tanto tempo, voltar a pegar o vermelhão é meio constrangedor. Não imagino quantas pessoas podem caber lá dentro, mas o fato é que tem tanta gente nesse mundo, que todos esses ônibus sempre estão lotados! Confesso que às vezes fico meio desesperado. É tanta perna e tanto braço, que é difícil saber se é você mesmo que está coçando a sua bunda.

Finalmente consegui pegar um lugar no bus. Ele nem estava tão cheio. Não mesmo. Poderia então respirar fundo o oxigênio que se extingue quando há mais de 5 pessoas por metro quadrado. A felicidade me tomou de supetão, e a primeira coisa que me veio à cabeça, foi abrir a mochila para pegar o livro que estou lendo. Ainda não se sabe quem matou John, tão amado por Henrietta, sua amante, e querido por todos da Mansão Hollow.

Primeiro tubo, segundo tubo, terminal... Já era! A paz que eu desejava tanto para ler meu querido livro na ida para a faculdade se foi. As pessoas que entram no ônibus se transformam em animais ao correr para “atacar” o banco, não importa se é preferencial ou não. Cabeça, cabeça, baixo, alto, magro, gordo... A diversidade é grande, e a conversa também! Oh Inferno!!!!!! A ansiedade de saber quem matou o Sr. Christow foi me irritando cada vez mais. Pessoas com seus fones de ouvido em volume alto, conversas e mais conversas, buzinas, carros de promoção a candidatos a prefeitura...

MEU DEUS, POR FAVOR ALGUÉM ME AJUDA??

De 1 a 10, sempre contando. Respira. 1 a 10. Respira... E a única coisa que me passa a cabeça nessa hora é:
Ahhh Uhhhhhhhhhh!! Ahhh Uhhhhhhhhhh!!”, a maldita música do James Blunt, que o cara em pé do meu lado estava cantando EM VÓS ALTA!!! Mais a frente é possível ver outro cara fazendo cara sexy e vendo seu reflexo no vidro, enquanto canta alguma música de alguma banda gringa. No banco atrás ao meu, mais um retardado fazendo um batuque desgraçado com as mãos. No próximo ponto, ainda me entra um vileiro do hip-hop desgraçado, com seu maldito celular tocando uma merda de uma música que envolve uma Fada querida. Olha, vaipraputaquepariu, filhodaputadesgraçado!

Chegando perto de onde o ônibus tem que fazer uma curvinha para desviar das obras que estão infernizando e atrapalhando sendo feitas na Marechal, eu perdi as esperanças. Meu ponto era o próximo. A tecla “Mudo” do meu controle remoto não tinha funcionado mesmo. A janelinha blindada contra qualquer som e chateação dos outros também não funcionou. O desespero das pessoas e a ânsia em contar sobre a baderna dos garotos da rua de baixo ao companheiro de ônibus me fizeram perder uma boa leitura. Egoísmo? Pode ser...

Agora, pra saber quem matou John Christow, só da próxima vez: de novo, dentro desse ônibus...

By Tom

terça-feira, 5 de agosto de 2008

O quartel pegou fogo...


[Musiquinha nova ali do lado... Leia ouvindo! Fica mais interessante!]

Na verdade mesmo, eu nunca gostei de filmes de guerra. Não por achar forte ou por ter muito sangue. Por acaso, você já assistiu Jogos Mortais? Pois é. Eu já assisti. 1, 2, 3 e 4. Se tiver 5, também vou assistir.

Realmente, esse tipo de coisa não me assusta. Pelo menos, por filme não. Quer me botar medo, é só assistir algum filme que mexa com fantasma, aparições misteriosas e exorcismos. E nesses filmes nem tem tanto sangue. Logo, o sangue não me assusta! Então, não há explicação para eu não gostar desses filmes com muitas bombas, soldados heróis e muita, mas muita morte.

O que acontece mesmo é simplesmente gosto, porque, também, nunca me deixei levar pelas paradas militares. Uma vez fui num desfile de 7 de Setembro aqui em Curitiba e achei legal. Mas só isso. Ponto! E pensar que tudo aquilo é criado para matar pessoas. Uns dizem que é para defender a pátria [aquela coisa que a gente aprende na terceira série, sabe]. Mas eu tenho certeza que são feitas para matar gente! Você nunca assistiu o clipe do My Chemical Romance não?? Morte, morte, morte!

Acho que de guerra, as únicas coisas que gosto mesmo são os jogos virtuais. Sim, tipo Call of Duty. Um tesão de um jogo! Tudo bem, pensando pelo lado de que sou um cara que não gosta de filmes de guerra por ter muita morte, você deve estar se perguntando como eu posso matar um monte de gente num jogo de guerra... A resposta é simples: é só um jogo, e até no Super Mario World [meu preferido] você tem que matar tudo que vê pela frente!

Mas deixando esse bla-bla-bla de lado, onde eu quero chegar mesmo é que hoje tive que ir pra uma segunda etapa do Alistamento Militar. No começo do ano, fui pra primeira etapa, e me cagando de medo! Como eu não entendo nada dessas coisas militares, pra mim, lá em Janeiro já era para eles escolherem quem entrava e quem não entrava. E pra isso, levei a minha mãe. Tudo bem, pode rir! O cara lá também riu da minha cara. Levei mesmo pra ela me ajudar caso eu fosse escolhido. Porque, !! Eu não quero entrar naquela coisa lá. Vai atrapalhar todo meu andamento de projeto de vida!! E outra, estou na faculdade!

Tá, depois de ver que no primeiro dia não tinha nada de mais, que minha mãe não precisava ter ido, e que só precisava voltar no dia 5 de Agosto, me acalmei um pouco. Me acalmei por vários meses. Até chegar a tal data. E de novo, estava me cagando de medo!

Tenho que deixar bem claro que estou doente. Peguei uma gripe da minha namorada. É, beijar passa gripe... E minha garganta está me matando! Então, depois de dormir mal, passando frio, estando quente e com as costas doendo, tive que acordar às 6:40 da manhã [ou seria da madrugada?]!!!!!! Completamente suado e ainda com dor de garganta, levantei e falei vai tomar no cu, dia infeliz fazer o que ...

Dizia no papelzinho que era para estar lá na coisa militar às 8 da manhã. E lá estava eu. Numa fila quilométrica! Nunca vi tanto cara de 18 anos juntos! O interessante, é que me sentia “A” criança lá no meio! Infelizmente, tenho cara de piá mesmo... E ficar no meio de um monte de cara barbado, onde a idade que você imagina que eles tenham seja uns 23 anos é foda. O ideal mesmo é sempre sair com a identidade, se não nem acreditam em mim!

Mas, ainda bem, outra vez não houve uma seleção e nem escolheram ninguém. Fui dispensado! A única coisa que me resta fazer agora mesmo, é voltar lá dia 9 de Setembro para fazer o juramento a Bandeira e receber a minha carteirinha de reservista.

Bom, pelo menos acho que é isso...

By Tom



Enquanto isso, em algum lugar dessa cidade, está meu amigo, Pedro, correndo atrás e fazendo de tudo pra conseguir entrar no Exército. Tem louco pra tudo. Mas eu respeito que a meta de vida dele seja virar a mocinha do quartel morrer com um tiro na testa.

sábado, 2 de agosto de 2008

Se o Mundo fosse acabar, o que você faria?


Como bom cara que adora uma TV, estava aqui assistindo [pra variar] MTV. Simplesmente adoro esse canal, mesmo concordando com a minha namorada de como ela [MTV, dã] anda ruim. Muitos programas chatos e sem graça, junto com clipes sem noção de bandinhas podres. Bom, mas pra alguém que gosta, não é bom sinal ficar falando mal desse jeito. Ainda mais para uma emissora que tem como programa o 15 Minutos!

Entre alguns dos programas bons, posso colocar na lista o Gordo Visita. Sabe, o Gordo, o João Gordo, o escroto, gordo e que só fala palavrão. Acho que exagerei, mas essa era a minha visão dele antes desse programa. Ele não é tão ruim assim. E nem o programa, que mostra um lado mais Power Puff Girls do João. Bem light, sem os palavrões e costumes nojentos. O caso é o seguinte: no “episódio” de hoje, ele foi na casa do DJ Marlboro [ui!]. Considerando que sou um cara que não agüenta funk, foi um programa difícil de assistir. E num dos intervalos [é... na MTV é normal passar um pedacinho do programa mesmo no intervalo], eis que João Gordo diz: “Mas é sério! Estão dizendo que o mundo vai acabar em 2012. Que é uma parada lá de uma contagem maia, que diz que o mundo não passa de 2012!”.

Brasil!! Que declaração é essa! Oh meu Deus!! E agora?? Que que eu faço??

Palma! Palma! Não priemos cânico!! [agora corrigido!] Vamos imaginar que realmente aconteça [vai que acontece mesmo]. Tenho 18 anos, e até lá, 22. Vou morrer relativamente novo. Digno de uma senhora dizer: “Nossa, morreu jovem! Com toda a vida pela frente...” [assim como aconteceu com a Derci Gonçalves!! Rsrsrsrsrs... desculpa... não resisti!]. Realmente vou morrer jovem mesmo. Mas não me arrependo de nada que fiz, e dou graças a Deus por ter essa vida maravilhosa.

Até lá já estou dirigindo, com um puta carrão, formado em Design, já tendo minha vida independente e responsável. Opa! Falei as minhas metas de vida. Mas, sim, isso tudo eu quero muito! E pensando pelo lado catastrófico, se todo mundo vai morrer junto comigo, não tenho dó de deixar isso para trás. E se morrer assim, o famoso sorriso de orelha a orelha vai estar em meu rosto!

Eu não tenho medo de morrer. Tudo isso é só conseqüência. Agora, que esses maias foram uns cara foda, isso foram! Conseguiram prever que o mundo ia acabar muito antigamente, lá na época em que o Bush nem sonhava em existir. Por isso digo que os maias foram foda! Porque com certeza o mundo vai acabar com uma bomba atômica enviada pelos Estados Unidos. E nessa situação é que a Tamara [minha mina*] adoraria ser uma barata!

Mas tenho que fazer algumas coisinhas antes de morrer, sabe. Por exemplo, não morrer antes de ir num show do 30 Seconds to Mars e Juliette and The Licks [não mesmo!! Se não me mato!]. E também conhecer Ouro Preto [eita Tamara!!], a cidade natal de Dinho Ouro Preto [rsrsrsrsrsrsrsr]. Montar uma banda, virar estrela do rock, rodar o mundo em turnê e pedir 2 cachorros, um gato, muito chocolate branco e Trakinas de morango no meu camarim.

Depois de tanto filosofar em volta desse assunto, cair na real é importante. O mundo tá acabando mesmo, com ou sem maias! E se tudo continuar assim do jeito que vai indo, o fim está cada vez mais próximo. Por isso, CHEGA DE FAZER FILHOS!! Vão nascer e nem vão aproveitar nada, porque o fim está próximo [frase digna de filme de invasão alienígena!]

Mas enquanto isso é só uma teoria proporcionada pelos queridos ancestrais da América Central, e lembrando que isso saiu da boca de João Gordo [acreditar pra quê?], o negócio é ir curtindo o máximo que puder, porque, como diz a famosa frase de Sorte do Orkut: “Curta a vida, porque a Vida é curta!”

Clique aqui para saber mais sobre o tal Fim do Mundo Maia.

By TOM



*minha mina: desculpa Tam, não resisti!!!! Rsrsrsrsrsrsrs...

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