quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Tciboarciaa!!


Passei pela frente do note book e vi o Orkut de não sei quem aberto. Estava na página inicial, e dali dava pra ver as atualizações mais recentes de seus amigos. Na minha página, desativei essa façanha tanto inútil [assim como o Orkut inteiro]. Nessas atualizações, 90% das fotos adicionadas eram das férias das pessoas na praia.

A conclusão é que imaginação não rola nessas épocas, e de repente todo mundo olha para os lados e se vê na praia [mais uma vez]. Assim como eu! Mais férias e mais praia, como sempre.

Agora já estou em casa, escrevendo no Word, porque estou sem Internet [posto na casa da namorada...]. E do meu lado, Coca, dentro de um daqueles copos da mesma, como se na casa da praia não tivesse tomado até o cu fazer bico. Aqui sentado reclamo: estou com saudades! Mesmo que seja sempre a mesma coisa todos os anos, dá pra sentir falta, pois é apenas uma vez por ano que se faz isso.

Mas o ocorrido e mais inusitado fato aconteceu: veio lá do Canadá uma família amiga do tio da minha namorada [do papagaio, do vizinho do primo da Teresa...]. Quando fiquei sabendo que eles vinham passar o reveillon com a gente achei que ia ser engraçado, pois afinal, somente o pai dessa família de sete pessoas [sendo CINCO filhos] sabia falar português.

Ele era canadense como os outros, então seu português não era dos melhores, mas era bem melhor que qualquer um de nós que tentávamos falar inglês. Pra tentar facilitar, o Rich [o pai] resolver “abrasileirar” os nomes dos filhos [por motivos de perda de memória recente, não vou escrever o nome deles].

Família muito divertida, mas o mais engraçado era a comunicação. Quando uma pessoa não entende o que você fala, mesmo sendo daqui ou não, a tratamos como se fosse surda, repetindo gritando até a pessoa acenar e entender. Era o caso, a gritaria era imensa. E isso quando não se puxava o individuo até o Mr. Rich para que ele traduzisse.

Fiquei bem encabulado, chegando ao ponto de me esconder e esquivar ao ver qualquer um daqueles loirinhos vindo a minha direção. A preocupação em entender o que o outro dizia era grande das duas partes, porque eles tinham um pequeno livro de “como aprender a pedir comida quando estiver com fome num país de terceiro mundo”. Um tanto engraçado, me interessei na sessão de expressões na hora do sexo.

Eu pensei que ia me virar com eles, pois [nossa!] sei entender músicas em inglês só de ouvir e [wwoouu!] estou sempre procurando palavras novas. Não adiantou porra nenhuma. Eles falavam mais rápido que o irmão da minha madrasta! Às vezes conseguia entender palavras como swimming pool ou beach, aquelas mais repetidas por crianças que não saiam de baixo do Sol, resultando em queimaduras e vermelhidões [fiquei com dó de abraçar na hora da virada do ano!].

Mas como qualquer intercambio, aprendi bastante coisa também. Eram bem reservados, e quase saíram correndo quando a mulherada foi dar beijo no rosto como boas-vindas. Até o meu aperto de mão resultou em rostos desconfiados. Jogar UNO com eles até que não foi tão difícil!

A Senhora Tibúrcia não sabia onde enfiar a cara quando a pequena aprendeu a falar seu nome, um tanto estranho, ao qual conheci apenas como Néia... Acho que essa pequenina foi a única que aderiu aos costumes brasileiros com sorrisos e abraços, um tanto quando “dada” de mais para uma canadense.

Por fim, tudo terminou em piscina! Domingo, o último dia, mesmo com cara de despedida e quase chovendo, todos caíram naqueles poucos metros cúbicos de água e cloro para se divertir. Deixo bem claro que fui um dos únicos que não fui jogado lá dentro, ficando junto com a Mrs. Canadense, que se escondeu em baixo da mesa para não ser jogada.

E depois de tudo isso, eles ainda vem nos visitar em abril... Canadenses corajosos!
By TOM!!!

2 conversadores:

Tam...

Duas observações:
" Do you want to pi?"
"Nooooo 2!"
rrsrsrsrsrsrsrssr

Expreções na hora do sexo:
"Me toca aqui"
kkkkkkkk


O máximoo!!!
srsrsrsrsr
Foi divertido poW!

Anônimo

E ai, Tom? Como esta' o ingles? Ja aprendeu? Ebano

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