domingo, 27 de janeiro de 2008

Praia, praia... Palmas a parte...


Férias é bom para todo mundo. Ainda mais quando se é para curtir pra valer. Pois é, acabei de voltar de uma pequena viajem. Fui pra praia!!! Sim, a grande mania de curitibano é ir para praia. Qualquer feriadinho prolongado é sinal de ir para a praia. Curtir uma praia, gastar na praia, comer peixe na praia, tomar sorvete na praia... Mas para nós, curitibanos, isso é sinal de divertimento, e também de sair um pouco desse frio lazarento! Tá, não vamos falar mal, porque sou uma dessas pessoas. Principalmente nas férias, que já virou de praxe. E nessas não foi diferente.

Não gosto das praias paranaenses, então, na maioria das vezes, vou para as catarinenses. E esse ano fui para Bombinhas, uma praia muito bonita em que nunca tinha visitado. O lado ruim foi que tive que agüentar meu cunhado a semana inteira, pois a casa onde estávamos era do tio dele. Tirando esse infortúnio (muito Fudencio na minha vida!!!), a praia estava legal. Muito sol, garotas bonitas, e o mais interessante e que dá o assunto desse post: muitos argentinos!! Eu me sentia “O” deslocado, “O” turista, “O” estrangeiro em terrenos BRASILEIROS! Nunca tinha visto tanta gente diferente na minha vida! E falando estranho e rápido. Isso até me irritou...

Mas isso tornou a praia até mais bonita, porque esse pessoal argentino é uma gente bonita! As mulheres argentinas realmente são lindas. E era raro achar brasileiros. Só mesmos os que tinham o seu comércio.

Voltando a falar de argentinos, venho aqui contar um fato muito interessante que aconteceu lá, na terça-feira, dia 22: estava eu curtindo um solzinho e lendo o livro novo do Harry Potter, quando de repente... Uma família mais pra frente de onde estávamos (pra variar eram argentinos) começou a gritar um nome e olhar para baixo. Pensei comigo: “Devem ter perdido o cachorrinho, que saiu por aí correndo...” E continuaram olhando para baixo e gritando “Kitty, Kitty!!” Até eu mesmo comecei a procurar. Aí, essa família começou a bater palma, mas tipo, não para chamar. Eram palmas ritmadas, como ritmo de música, sabe? Eu estranhei, óbvio. Mas o mais estranho ainda foi que as pessoas em volta começaram a fazer o mesmo! E olhar para baixo!! Meu Deus, essa cachorrinha deve ser muito importante!! Idiotas! Porque estão batendo palmas?? Até que...

Era uma criança, uma menina. Devia ter um ano e meio mais ou menos. Fiquei com uma peninha dela! Era tão bonitinha! E ao final, todos bateram palmas de alegria, por terem achado a garotinha. Me senti meio idiota, por não ter dado bola num acontecimento muito frustrante para a tal família. Não bati palmas e nem ajudei a procurar... Até pensei que a menininha fosse um cachorrinho perdido... Mas como eu ia saber??

Esse mundo é tão diferente e estranho em seus costumes. Como eu ia saber que quando muitos argentinos batem palmas juntos é porque tem alguém perdido? Vai dizer que isso não é muito diferente e estranho? E genial!! Se fossem brasileiros, a família ia sair correndo pela praia atrás da menininha, e ninguém ia ajudar! Está aí um costume que os brasileiros poderiam adquirir, mesmo havendo tanta rivalidade entre Brasil e Argentina.

Mas cá entre nós, que desatenção da tal família, não?? Acho que perder um cachorrinho seria melhor!!

By ToM

1 conversadores:

Teresa

é... eu vi a reportagem na tv que quando uma criança se perde as pessoas começam a bater palmas até a criança aparecer.

=*

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