quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Então é Natal!!


Esses dias estava me sentindo entediado. Daí chegou o Natal e tudo passou. Resolvido! Daqui a algumas semanas chega o tal do dia em que todas as pessoas se reúnem, bebem e se abraçam no ápice do dia 24 para 25. É a mesma ladainha de sempre...

Mas eu não reclamo. Desde pequeno adorava o Natal e idolatrava, porque era nessa única época que sentia que tinha uma família que se gostava. Não que em outras datas isso não acontecesse, mas, como mandam as tradições, as pessoas se amam mais nesse período [e nas regras está sublinhado em vermelho que SE DEVE DEMONSTRAR O AFETO!].

Muitas luzes e música indicam que daqui a pouco um parente distante e chato aparece pra cear com o resto do povo, que fica com cara de tacho só de ver que o filho dele já tá quase casando, mas ainda está com aquela cara de retardado. Mas quem liga? É Natal!! Não se deve reclamar de nada, porque estamos todos felizes...

Na TV aquela programação de encher os olhos com lágrimas [assim como a cebola faz o mesmo]. Confesso que me vem uma pontada no estômago só de pensar que este ano vou ter que ver a Xuxa vestida de freira [confesso mais ainda que estou muito impressionado, porque o Word sublinha “Natal” em verde, mas “Xuxa” não!]. É Roberto Carlos com seu especial, a Ivete Sangalo pulando e caindo ao mesmo tempo, a velha música “Hoje a festa é sua, hoje a festa é nossa, é de quem quiser, quem vier...”, blá-blá, plim-plim!! E aposta quanto como na Sessão da Tarde vai passar algum filme intitulado “Maria, a mãe do filho de seu Pai” [ui!], ou simplesmente “Jesus”...

E aquele papo de Menino Jesus se perde há tanto Papai Noel, presente e Coca-Cola. Mas que importa? É Natal! E demorei a perceber como essa época tem cheiro de alface! Alface molhada! É um cheiro característico... Também vale lembrar o que minha querida e excelentíssima irmã disse: “No Natal as pessoas tomam banho!”. Todas cheirosas ao mesmo tempo. E o cheiro de alface se mistura com sabonete e xampu [Adeus cheirinho de suuooooor!!].

Chega na madrugada de Natal, tá todo mundo acabaaado... Depois de comer uva e pêssego até encher o rabo, as pessoas, agindo como mortos-vivos, colocam seus pijamas, escovam os dentes e dormem com a bunda virada para a estrela cadente dos Três Reis Magos. E no meio sempre tem aquele filhodaputa que sai tirando fotos que logo-logo vão pra álbuns familiares que serão visto no próximo 25 de dezembro.

Putz! E tem também o [strike]odiado[/strike] Amigo Secreto. Eu ainda não entendi o porquê das pessoas continuarem a fazer isso. É bem alma de brasileiro, aquele que não perde as esperanças de ganhar algum presente que valha a pena, e não seja aquela camiseta branca, escrito dois mil e alguma coisa em prata, que ganhou no ano anterior. Já não participo disso faz um bom tempo [fora ano passado na escola... Pô, era despedida! Não lembro o que ganhei, mas dei um CD [strike]pirata[/strike] do Nirvana].

A minha indignação continua, ao lembrar que estamos num país tropical, mas vemos a cada esquina um idiota vestido de Santa Claus, com aquele casaco quente [gelaaaaada!] e vermelho, e a barba branca fácil de ser arrancada. As decorações nos shoppings, com bonecos de neve e pinheirinhos, como se estivesse nevando, ao mesmo tempo em que as pessoas vão a praia queimar o popô no Sol pelante. Mas e daí?? É Natal! Nós andamos por aí, vemos tudo isso e achamos totalmente normal, assim como foi normal Michael Jackson ter mudado de cor... Sim, é normal... A cada esquina também tem um negro que virou branco...

Quando sentei aqui pra fazer esse post sobre Natal, não pensei que iria sair essa pequena e sincera crítica. Não posso ser tão radical também, pois o Natal é assim porque todo mundo gosta. Tenho certeza que há poucas pessoas nesse mundo que não gostam do Natal, e só são assim porque têm que ouvir o CD da Simoni cantando músicas natalinas todos os anos. De resto, todo mundo supera e sobrevive, a ponto de passar por algo parecido na virada do ano. Assim é a vida!

E pra terminar, um pequeno slogan:

“O Natal é Legal!”

By Tom

domingo, 23 de novembro de 2008

Mochileiro!!


Alguns meses atrás, fui assaltado. Na cara dura, e na esquina da minha casa, voltando de uma festinha particular. Naquela época, eu tinha uma mochila vermelha, que sem vergonha de falar, estava caindo aos pedaços. Mas mesmo assim, não tinha vontade de trocar. Primeiro, porque odeio gastar dinheiro com coisas úteis. E segundo, porque ela ainda carregava as minhas coisas.


Essa mania de usar mochila sempre, veio quando comecei a fazer teatro. Nela cabiam minha carteira, minha blusa [se fizesse frio] e as bugigangas que se carrega a mais sem necessidade. E essa mochila vermelha agüentava. E agüentou tanto, que estava eu usando-a naquela sexta-feira [era Santa ainda!] quando fui assaltado.

Levaram meu celular que estava dentro do bolso, e minha mochila com tudo que estava dentro. O engraçado, é que eles deixaram minha carteira com os documentos [e é assim que eu acho que não sou tão azarado quanto penso]. Dentro da mochila estavam livros da minha namorada e meu MP3, que se foi de gaiato, porque nem bateria tinha e estava na mochila só por estar.

Enfim, fiquei na ... [por fins acadêmicos, não colocarei palavrão neste post!]

Fiquei dias traumatizado, sem minha mochila vermelha. Onde ia carregar minhas coisas agora? E depois de me acostumar com a mochila, sair sem ela é como estar nu! O dinheiro parece que vai escorregar do seu bolso a qualquer momento. E a carteira no bolso de trás da calça nem se fala né... Sei que é horrível falar isso, mas senti mais falta da mochila do que do meu celular!

Felizmente, meu aniversário veio depois de alguns dias e ganhei outra mochila. Não tão vermelha quanto à outra, ou estragadinha, mas dava pro gasto. Tinha as mesmas funções, como toda mochila, mas eu queria tanto a outra....

E minha sorte com mochilas não está muito boa. Porque passados algumas semanas, essa que era novinha em folha começou a estragar, desfiando o tecido. Quando eu ganhei, ela não tinha essa cara de descartável. E foi abrindo, abrindo... Até que não deu outra: tive que comprar uma nova [ou seja, gastar dinheiro!]. E essa nova é a que uso hoje.

Bem bonitona, a coisa mais linda, a minha cara. Essa deu gosto de usar, mesmo não sendo a vermelhinha tão querida. Nela cabem muito mais coisas, com bolsos por todo lado e compartimentos secretos. O único infortúnio é que as coisas parecem pesar muito mais lá dentro. Um caderno normal pesa quilos quando está dentro da mochila. Mas ainda faço algum teste pra saber o que acontece [relembrando os tempos de Física no Ensino Médio].

Agora entendo o valor que as mulheres dão em suas bolsas. Afinal, uso minha mochila como se fosse uma bolsa de mulher [é obvio que não guardo tantas tralhas, nem o brilho de pêssego lá dentro]. Antes, quando não tinham levado a minha vermelhinha, eu não tinha percebido sua importância para mim. E carrego essa importância com as outras que comprei e com as que virão [porque essa que eu comprei já está se estragando... droga...].

Sua importância não é como mochila/única, e sim como função, como todas as mochilas do mundo funcionam do mesmo jeito. Hoje não vivo sem minha mochila e não saio de casa sem ela. Mesmo estragadinha e feiazinha, ela é minha mochila e me serve como eu necessito. Se essa má sorte com mochilas continuar, melhor ainda! Comprarei uma por mês, nem que sejam essas descartáveis de camelô! O valor delas pra mim continuará o mesmo...

Desculpa amor, acabei de me declarar pra minha mochila... :P



By Tom

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Hear you me...

[Leiam com a música ao lado, por favor...]

Fui surpreendido na segunda-feira quando entrei no meu blog preferido e vi que a querida Miss Bottan tinha me adicionado em seu blog. Quase tive um treco!

Na verdade, o que foi interessante nisso não foi a idéia de que milhares de pessoas que entram no blog dela possam dar uma passadinha no meu. O que me deixou feliz pra caramba foi que, pra que ela tenha me adicionado, é sinal de que ela entrou no meu blog! E olha só que maravilha! As minhas preces foram aceitas!

Confesso que ainda estou bem anestesiado com o acontecido. Mas é estranha essa felicidade... Pra que tudo isso? Eu nem conheço a Bottan tão amada!

Conheci o tal blog maravilhoso ano passado. E desde lá, não fico uma post sem ler. E isso foi um dos motivos ao criar o meu blog. E como falo brincando: quando eu crescer, quero escrever igual a Bottan!

E depois de blog, fui para Orkut. Encontrei-a fácil e até entrei na comunidade do blog. Depois foi Twitter. Depois Flickr. Depois Fotolog...

Meu Deus! Que obsessão é essa?? Juro Mirian, se você estiver lendo, eu não sou nenhum maníaco, OK!

Nessas últimas semanas as coisas não vão muito bem. Parei para olhar em volta e ver o que estava acontecendo. E percebi que não estava dando o real valor a quem merece; fazer a escala de quem precisa de minha atenção. Fico triste com tudo isso. Por que não consegui ser o que as pessoas esperam de mim. E isso quer dizer que elas confiam em mim: QUE ELAS PRECISAM DE MIM!

Meus pais são separados. Desde criança, sou acostumado a ter a presença apenas da mãe. E cresci assim, sem problemas psicológicos. Até que, com a necessidade de alguém, minha mãe, que era sozinha, começou a namorar e a sair para baladinhas [estranho, não]. Me senti o cúmulo do ofendido! Fui trocado!

Naquela época, tive que parar e repensar tudo a minha volta assim como fiz esses dias. E realmente, deu tudo certo. Admito que fui egoísta, e isso me fez mau. Minha mãe também teve que aprender a lidar com a nova situação, não gerando mágoa entre os outros da família. Tivemos que mudar.

Quero uma mudança! Eu propus mudança! Não quero que as coisas continuem assim. Não faz só mau para mim e sim para todos que estão ao meu redor.

Todos os fatos das semanas atrás me deixam triste, mas a fase que estou me deixa muito feliz. As coisas estão se formando e se encaixando e tenho certeza que tudo, amanhã, será bem melhor.

Não vou esperar a ajuda de fitinhas vermelhas nem de Buda, e vou mudar por mim mesmo. Não vou dizer que vou esquecer coisas que são importantes [nem das outras que não são tão importantes], só vou tentar organizar tudo e lembrar mesmo de quem é importante pra mim.

Sabe aquelas promessas de Ano Novo que todo mundo faz? É, digamos, a mesma coisa. Só que não vou esperar tanto tempo, porque pode ser tarde de mais.


"Então, o que você irá pensar de mim agora?
Tão sortudo, tão forte, tão orgulhoso?
Eu nunca te disse obrigado por aquilo..."


by Tom...

sábado, 1 de novembro de 2008

Cabelo, cabeleira, cabeluda, descabelada...


Na verdade, eu sempre tive vontade de ter cabelo grande. Mas não daqueles tipo grande de mais. E sim compridinho, que ficasse bem estiloso.

Acho que a nêura começou com 13 anos. Por ter o cabelo liso, a única saída era cortar bem curtinho, e arrepiar. A moda era essa na época, por causa lá do Junior, da dupla lá. E sempre foi assim. A cada 3 em 3 semanas estava eu no salão para cortar o cabelo bem curtinho. Nunca gostei de máquina, era sempre na tesoura mesmo.

O engraçado é que eu tinha dó de cortar o cabelo. Pelo “sonho” de ter o cabelo comprido, as idas para o cabeleireiro eram muito doídas. Meu cabelo cresce muito rápido, e essas idas, além de doer na consciência, doíam no bolso também.

E o tempo foi passando e passando. A coragem nunca chegou de uma vez pra eu deixar o cabelo crescer como eu tanto queria. Chegava a sonhar que tinha cabelo comprido, e quando acordava me dava uma raiva!!

E ninguém me apoiava! Toda vez que comentava “Não, dessa vez eu deixo crescer...”, alguém vinha e cortava meu barato. Nunca tive coragem porque nunca tive incentivo. Mas continuava eu lá, com o sonho de ter o cabelo comprido, loirinho, nos trinques, pra deixar meu rosto lindo ainda mais lindo... Ai ai...

Até que uma vez, tudo mudou. Conheci uma garota [que por acaso hoje é minha namorada], que me fez tomar coragem. Querendo algo mais do que amizade, e depois de escutar um “Não adianta, você não faz meu tipo...”, e de saber que ela tem uma quedinha por garotos de cabelo comprido, larguei os betes e decidi deixar crescer. Agora eu tinha um intuito e não era qualquer coisinha não!

E deu certo!! E meu cabelo cresceu, não tão rápido quanto eu pensei. Mas ele ainda não está no ponto ainda. Falta mais um pouquinho pra que fique do jeito que eu quero.

A Tam adora também! Quando a gente se beija, ela fica fazendo carinho e é tão gostoso... opa... intimidade... Hoje, foi um sábado ótimo. Cheio de risadas e conversas. E depois de uma declaração de amor linda, com direito a estar ajoelhado e cantando Endless Love para ela [é, é bem vergonhoso], começamos um beijinho bem gostoso. E mocados no escurinho do ponto do ônibus, passou uma galerinha que nem vi quem eram. Só ouvi o comentário: “São lésbicas!”. E pra terminar, uma guria falou: “E o que vocês têm a ver com isso?” [toda cheia de querer ser a mente aberta...].

Putaqueopariuvéi!! Me confundiram com uma guria!! Tudo por causa do meu cabelo comprido e loiro. Ou será por que pareço uma guria de costas mesmo? Fala sério... Está aí um motivo para cortá-lo... Já consegui o que queria mesmo...

Foi muito engraçado! Depois disso, a Tam me largou bem rápido, começou a dar muita risada e amolecer de um jeito que eu pensei que ela ia cair de tanto rir. Ficou vermelha! Fiquei sem graça... Mas fazer o que... Ela me ama assim...

Agora, sintam a ira de Howl!!!!!! Mua há há há há... [risada maligna!]

By Tom

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Radouken!!


Era mais um dia normal para aquele cara. Segunda-feira. Deu graças a Deus por ter acordado antes do despertador: tinha esquecido de ajustar... Não é a primeira vez que isso acontece. Da outra vez foi pior, deixando a namorada plantada mais do que devia no local marcado. Mancada... Mas tudo resolvido, e quase resolvido de mais.

O coitado, além de acordar mais cedo do que o normal, tinha a difícil tarefa de ir ao banco. O cara comprou sua moto no sábado, maior faceiro. Tinha que andar na procissão de joelhos pelo menos um pouco. Mas nem tanto assim.

Chegando ao banco, [putaquepariu] tinha uma fila enorme. Mas o fulano é esperto! A cara de bobo e o jeito de andar só engana. Passando pelo fim da fila, disfarçando [com a cara de bobo] como quem não sabe de nada, continuou. E foi indo... indo... indo... Até chegar à esquininha do banco e virar para o quadrante esquerdo, dando de cara com mais um pouquinho de fila. E a porta não estava trancada não. Apertou o botãozinho, entrou, e com a mesma cara de quem não sabe de nada [bobo] foi se enfiando e adentrando ao local que parecia fechado.

Missão fracassada. Segurança bem treinado. Resultado: voltou ao final da fila. Até que foi engraçado, e ficar lá ouvindo música até que não é tão ruim assim. Depois de esperar por um bom tempo, a fila começou a andar, e o sorriso no rosto voltou de repente na cara do cara. Entrou no banco, enfrentou mais uma fila, que levou a outra [mas sentado], e depois a outra, e enfim ao caixa.

Quase comemorando a transferência bancária bem sucedida, a mulher do caixa cortou suas asinhas e mandou-o mais uma vez para uma fila. Agora era a fila para falar com o gerente. Tudo certo mais uma vez, desceu, enfrentou mais uma fila e, ENFIM, acabou! Sua moto estava garantida!

Mais tarde, num sol de rachar, ir pra faculdade a tarde não foi uma boa. O coitado teve que trabalhar como um jumento. A idéia era pendurar uns cartazes. Então, era necessário fio de nylon, o que não tinha. E sobrou pra quem ir comprar? O cara saiu no sol de rachar para encontrar alguma loja que vendesse algo parecido. Fio de pesca serviu...

Depois de subir e descer escada pra pendurar os dito dos cartazes, foi correndo comer alguma coisa. A aparência engana, mas a fome é muito grande sempre. Outra pequena fila para pagar o folheado de frango, pegou katchup e mostarda e se aquietou. Assim como trabalhou, comeu como um jumento também...

Aula chata de photo-shop. Aula legal de desenvolvimento interpessoal. Normalmente, o horário de saída são as dez. Dito e feito. Mal saiu da faculdade e colocou o fone de ouvido. 30 Seconds to Mars foi o escolhido. Ainda tava calor. Apenas uma brisa gostosa. Mesmo caminho de todos os dias. O cara foi até o tubo em que sempre pega o bi-articulado para ir para casa.

Nada de anormal, pois como disse, era só uma segunda-feira como as outras. O tubo cheio de mulherada, mais dois homens [e, óbvio, o cobrador]. Um desses homens era um mendigo. Tinha alguma coisa na mão, mas nem deu para entender o que era... Estava curtindo sua música, pois esse cara aí não vive sem. “Until you die, Until you're alive!”. Caras e bocas!!

O coitado não teve tempo nem de piscar direito. Quando olhou pra trás, o cara que não era o mendigo soltou a mochila e peitou o outro. Daí já era. Começou a pancadaria. DENTRO DO TUBO! O cara não sabia o que fazer. Olhou para todos os lados, viu a mulherada fugindo, o cobrador com as mãos no bolso, o outro cobrador do outro tubo vindo correndo um um sei-lá-o-que na mão... Tudo aconteceu tão rápido!

E foi soco, chute, rasteira, voadora... Deixando bem claro que tudo isso era o cara que não era mendigo que fazia. O mendigo devia estar bêbado, porque nem força pra revidar tinha. Bateu, bateu, bateu... ”Save me, save me, save me, save me!!”. Jared Leto não parava de gritar isso na música, e ninguém fazia nada! O cara assistiu tudo isso de camarote, em slow e com trilha sonora. Não ouviu nada! E a luta continuando...

Até que o coitado do pobretão caiu desmaiado. Is over! Ou não [como diria Caetano...]. O outro cara, que não era o mendigo, pegou o caído pela perna e começou a arrastá-lo pelo chão e louvou-o até a porta. De lá, jogou o filadamãe e foi chutando até chegar no outro lado da via. O coitado do mendigo estava se esvaindo em sangue. Agora tocando “From yesterday”, todo mundo foi se recompondo e indo aos seus lugares. O cara fez cara de quem não viu nada. O outro, de quem não fez nada. O mendigo, lá fora, ficou balbuciando alguma coisa, que a música abafou.

Lá na frente já vinha o ônibus. As pessoas pegaram suas trouxinhas, entraram no minhocão vermelho e seguiram suas vidas.

Você entendeu??

Nem eu...

By tom...

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

O Show de Tom


Já faz um tempo que eu assisti esse filme. Adoro os filmes com o Jim Carrey. Tem gente que me acha parecido com ele [Pffffffff!!!]. Outros me acham parecido com o Stifler [Pffffffffffff!!]. Realmente, a única pessoa que me acho parecido é com meu pai, nos seus tempos de jovialidade e formosura. Sou muito sem graça fisicamente e psicologicamente para ser parecido com Jim Carrey; ou com seus personagens.

Fiquei sabendo por aí, que ele, na vida real, é depressivo. Uma coisa que, olhando pra cara dele, não combina. Mas cada um com suas neuras, ninguém pode julgar. Afinal, o cara é “O” máximo nos filmes, e cada filme dele supera o antigo, sendo ótimo até em filmes de suspense, não só naquele besteirol ridículo e muito bem feito, e que todos gostamos. Ele até já ganhou um
prêmio especial no MTV Movie Awards 2006. Resumindo: o cara é uma lenda!

Acontece que esse filme, O Show de Truman, me intriga um pouco. E me fascina também, pela grande imaginação impossível ou não.

Ou não? Por quê?


Sou um cara normal, com afazeres normais, com roupas normais, e que gosta de ser assim. O filme que eu mais gosto é Juno; a pessoa que eu mais amo é a Tamara; a banda que eu mais gosto é 30 Seconds to Mars; o programa que eu mais gosto é 15 minutos [mas não assisto]... E por aí vai. Algumas características que qualquer garoto por aí tem [exceto a Tam né! Ela é minha! Só minha!!!]. E mesmo sendo tão normal assim, não duvido nada que eu seja especial também.

Mas às vezes me pego pensando [não sei por quê...] em se tudo isso fosse mentira. Assim, como no filme. E se fosse tudo fingimento, as pessoas ao meu redor fossem contratadas para me fazerem felizes, ou não [eita Caetano!], se o leite Parmalat que eu tomo é pra fazer propaganda. É uma coisa para se pensar. É obvio que lá no mundo da imaginação, porque técnicamente é impossível.

Mas e se? E se essa webcam aqui na frente, que eu penso estar desligada, não está, e fica me gravando por todo tempo que fico aqui na frente? E se a minha cidade for toda de mentira, assim como no filme? E se no banheiro tiver uma câmera que filma todas as vezes que eu vou mijar ou fazer o nº2? E o meu banho? Os momentos de intimidade? E quando eu durmo pelado? Quando tiro tatu do nariz? E quando coço o saco? E quando... E quando... E quando...???

Nas rádios, as músicas são todas escolhidas a dedo pra mim. Na TV, nada de bom me agrada pra eu poder fazer alguma outra coisa que não seja ficar no sofá, deixando o ibope estável. As notícias poder ser todas imaginadas e fictícias, ou escolhidas a dedo para chamar a minha atenção para certas coisas e deixar outras tão mais importantes de lado [opaa!! Mas isso já é feito! Na vida real mesmo!]. Meu pai, que não mora comigo por razões pessoais [separação], só não está aqui pelas circunstancias criadas pela emissora porque é um salário a menos para pagar, arrumando sempre o mesmo ator em caso de férias em sua casa. Meu blog é visitado milhões de vezes por dia, pela repercussão do meu reality show, mas, não sei como, sabem minha senha, e o contador do meu blog é sempre arrumado para meras três mil visitas.

São tantas e tantas coisas, que se tiver uma imaginação do mal [ou alguma deficiência mental] tudo se encaixa, me deixando mesmo num Show de Truman. Ou de Tom, como você quiser. Afinal, a audiência é sua.

Se te agrado? Não sei... Se todas as pessoas que estão ao meu lado forem atores? Não sei... Se sou gravado 24 horas por dia? Não sei... Mas que sou muito feliz com a vida que tenho: disso eu tenho toda a certeza!!


By Tom...

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Gimme More!!


Nem estava com sono ontem. Deitei na cama já passava da meia-noite [tecnicamente hoje] e os olhos estaladões. Engraçado é que quando vai passar alguma coisa legal na TV o sono pesa. O Programa do Jô estava ótimo, e quando começou e apaguei.

Nível de ansiedade: 2
Acordei 5 minutos antes de o celular despertar [essa tecnologia hein...]. Mal abri os olhos e o estômago borbulhou. Em qualquer pessoa normal, isso seria sinal de fome, pois é de manhã né. Mas comigo e hoje não. Lá vinha a dor de estômago.

Fiquei até admirado com o tempo. Aqui em Curitiba, toda essa semana atrás estava uma chuva lazarenta! O Sol tava me dando um animosinho. Ainda bem. Depois de tirar a cara de sono, comer uma qualquercoisa, arrumei minhas coisas e fui.

Os ônibus a essa hora da manhã são lotados. O ligeirinho estava até baforado por dentro, porque mania de curitibano é deixar a janela fechada no maior calor. [Obs: abri a janela que tava do meu lado...]. Ao som de Juliette and The Licks, fiquei eu lá, se segurando com aquela cara de nada que todo mundo faz dentro do ônibus.

Nível de ansiedade: 4

A minha Vó tinha explicado que era pra descer no tubo depois do terminal tal [que eu esqueci o nome na hora, como agora também...]. Mas mesmo assim, o frio na barriga e a pontada no estômago continuam. Vai que eu desço errado! Em situações como essa, [strike]comigo[/strike] tudo pode acontecer. A cada parada, tirava o fone do ouvido pra poder escutar a belíssima vós da mulher dizendo “Próxima parada, estação tal”. Vai que eu desço no lugar errado.

Nível de ansiedade: 5
Depois do desespero, vi que não tinha como errar: o nome do tubo era Detran. É... não tinha como errar... O problema foi me localizar quando vi aquele prédio enorme. Fui, voltei, fui de novo, voltei... Olhei a minha volta, segui a plaquinha... E pra variar, errei o caminho. Depois de me informar com qualquer um [alma caridosa], me achei e assinei um papel lá. 11 e 15 era o horário. E esses quinze minutos parecem que não passam nunca. Se Marcelo Adnet estivesse lá, ia passar rapidinho, garanto!

Nível de ansiedade: 7
Me chamaram, e o pânico tomou conta de mim. Devia ter umas vinte pessoas pra fazer teste junto. A imagem do “cara que testa a gente no teste do Detran para tirar carteira para moto” [tudo isso poderia ser substituído por uma única palavra, que pra variar eu esqueci] é de um carrasco com aquele capús enorme. Mas nem era não. Ele até que tinha uma cara de bobão. Depois de algumas instruções, começou.

Nível de ansiedade: 9
Doei minha impressão digital para uma mulher lá, ela escreveu Ok no meu papel, e fui para a fila. Um dos últimos, pra variar. E ainda bem né! Os primeiros se foderam! Pelo simples esquecimento de abaixar a viseira, a reprovação vinha como um tapa na cara deles. A primeira pessoa que passou foi uma MULHER! Me impressionou! Passou; reprovou; passou; reprovou... Era um único “cara que testa a gente no teste do Detran para tirar carteira para moto” para cuidar de todas aquelas pessoas. A atenção dele não era muito boa. Vi muitos errinhos que ele passou batido. Depois de muitas felicidades, ou não, como diria Caetano, chegou a minha vez!

Nível de ansiedade: 10000000000000000000000000000000000
Fui o antepenúltimo da fila. Peguei a moto, coloquei o capacete e rezei umas dez Ave-Marias... OMG! Era agora. A hora da verdade. A hora da insegurança. Da vontade de gritar. Da vontade de sair correndo. Vô te contar viu! Dá até vontade de mijar! Que merda viu.

Mas fui com fé. Comecei de boa e fui fondo, fui fondo... até que iu! Meu único medo era a rampa... E depois dela, nem tinha terminado, e já tava faceiro! O sorriso no rosto e a vontade de ligar logo pra Tam me fizeram esquecer de pôr no neutro, e quando soltei a embreagem pra entregar pra outra guria que ia usar a moto, ela fez um barulhão e quase caiu! Mas que se foda! Não tava nem ai pra moto! A guria pegou, rindo, desejei sorte pra ela e fui. Perguntei pro “cara que testa a gente no teste do Detran para tirar carteira para moto” e ele falou alguma coisa como “bla bla bla, wiskas sache” e eu saí correndo...

Liguei pra todo mundo que eu tinha direito, ainda tremendo e com o sorriso na cara. Tava parecendo aquelas pessoas em estado de choque emocional muito grande de felicidade [traduzindo: orgasmo!].

Nossa meu!! Eu sou foda!! Eu, que aprendi a pilotar moto faz menos de um mês, passei! Ao contrário de muita gente velha e com cara de que sabia, mas não conseguiu! Deu dó... Mas e daí! Eu passei!!!!!!

Agora é só esperar a carteira [ou carta, como diria o resto do mundo] e comprar a moto para cair nesse mundão véio e sem porteeeiraaaa!!



*P.S.: A alto-estima pode ser uma coisa boa para muitas pessoas. Para mim não! A arrogância é um dos sinais de inteligência...

**P.S. 2: Estou feliz... Desculpe pela arrogância... O que importa é que eu passei!!!!!
[Loooooooooserr!!!! Rsrsrsrsrsrsrsr!!]


By Tom!!

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Chu-Chu-Chu-Chuvaaa!!!!


[Foto tirada por mim na facul!! :P]

De repente eu ouvi uns gritos! Meu Deus, que que ta acontecendo?? Era um desespero misturado com risada. Não levei tão a sério por ter esse ar de mentira sabe. E como a curiosidade do ser humano é uma coisa que não tem como abafar, fui correndo. Mais pra saber logo do que pra socorrer.

ESTAVA CHOVENDO DENTRO DO MEU QUARTO! Quando olhei a cena eu tive que rir. Ri pra dentro, porque a minha prima tava desesperada, coitada... Eu nem acreditei! Parecia aquelas pegadinhas ridículas que se fazem para pegar os bobos.

Pegadinha = meu quarto; Bobo = Tom!!

Quero deixar bem claro que o quarto, tecnicamente, não é meu. Eu moro na casa da minha avó. E olhando de fora, não parece que a casa está caindo aos pedaços assim. Ela ta passando por reformas, trocando o telhado e tal. E o pedreiro [meio barbeiro, no sentido ruim mesmo] fez algumas cagadinhas, o que originou o maldito problema. Recapitulando:

1. “Sem querer”, ele deixou uma madeira cair, e “sem querer” arrancou a torneira da pia que fica ali fora.

2. Tive que correr pra desligar o registro de água.

3. Isso originou um probleminha, porque a parada lá da caixa d’água [chamada de bóia] ferrou, só que sem a gente perceber.

4. Fui ao matérias de construção comprar um tal de cotovelo e mais uma luva, pra consertar a torneira.

5. Tudo certo, então [não fui eu!] ligaram o registro, e isso desencadeou uma inundação no meu quarto!

Pingou, cachoeirou, choveu, molhou! Tudo lá dentro ficou de molho na água. A televisão [por Deus] não molhou! Caixas de sapato mucharam, o colchão ensopou, as formigas morreram [tenho companheiras de quarto]. Michael Phelps estaria em casa dentro do meu quarto.

Agora o quarto tá lá, cheio de baldes e bacias, esperando o resto da água escorrer do forro. Deu uma preguiça de arrumar tudo. Depois vou voltar no matérias de construção pra comprar a maldita bóia.

Vou dormir nadando...

By TOM


terça-feira, 16 de setembro de 2008

Passa o tempo, as estações...





Todo mundo sabe que a vida não é fácil. Você nem é convidado e nem comunicado, e de repente, já ta chorando porque acabou de nascer. E ô coisa difícil! Minha mãe me disse que doeu...

O mais interessante, é que você cresce e as coisas mudam, mas continuam a mesma coisa. Um belo exemplo disso é a fila do banco. Desde que me conheço por gente ela sempre está lá. Me dá calafrios só de pensar [ainda mais quando se fica mais de meia hora, num dia como hoje, quase chovendo e num calor dos infernos...].

Mas assim... O Windows mudou. Uau! Que design! Olha só essa ferramenta nova! Você viu que não precisa mais clicar aqui pra funcionar?! Nossa!! Puff... Pifou... Viu como não muda nada!

Sim... Mas as coisas tentam mudar... Uma vez até perguntaram pra gente se éramos a favor do porte de arma. Grande mudança. As opiniões são importantes.

E quem não sonha em crescer? Sair de casa logo, chamar aquele apartamento fedorento de lar doce lar, ter aquele mero fusquinha... Ai ai... Como é doce a liberdade... Quando se faz 18 anos então, você dá graças a Deus! Nossa, já tenho 18!

NÃO MUDOU PORRA NENHUMA!

A gente pode fazer de conta que mudou. Mas você continua no mesmo quarto, com as mesmas pessoas, escutando as mesmas e até mais reclamações, e blábláblá, blábláblá, wiskas sache, blábláblá, wiskas sache...

A minha tia tem dois peixinhos: um que se chama Frederico, e o outro Mohammed... Eles são bonitinhos... O aquário deles está ficando um pouco sujo... Acho que é porque eles cagam de mais... Eles são vermelhos... Mas não é de prisão de ventre... Eles moram em aquários diferentes... Se amam, mesmo separados por vidros... E pior! Por dois vidros... Acho que eles são viados... Eles são dois machos... E se amam... Mas se são viados, não podem ser peixes... Eles rodam e rodam... E não fazem porra nenhuma... Eu tenho dó deles... Acho que vou dar de presente um gato, pra ver se eles têm uma vida mais excitante e cheia de aventuras... Porque a vida deles é assim... Chaaaataa...

A minha vida não é chata! Mesmo estando aqui dando voltas e voltas no meu aquário, eu gosto de viver assim. Assim como os peixinhos também gostam [isso é o que se supõe; nunca ouvi reclamando...]. Eu sei do que gosto! Eu ainda sei que o sofá lá de casa é aconchegante, mesmo eu morando na casa da minha avó. Eu sei que o telefone ainda funciona, mesmo usando mais o celular e a internet. Eu sei que o meu amor me ama, mesmo [e infelizmente] estando bem longe durante a semana.

As mudanças acontecem, mas dá tão entender que não. A gente se acostuma com as coisas de uma forma tão rápida, que a mudança se aconchega, e para de se mexer pra não fazer barulho. É bem vinda a mudança [Apareeeçam!!].

Assim, como passamos de quatro para duas patas, os cisos continuam só para incomodar, os dinossauros se tornaram nossos cachorros e pássaros, a colher agora cabe dentro do pó Royal, a Coca não é Pepsi...

E mesmo as mudanças sendo de todos, é muito difícil agradar, como diz o ditado, a ”pobres e troianos” [não agüentei o trocadilho!].



By Tom

domingo, 24 de agosto de 2008

This I know


Desesperadamente, eu precisei de um tempo só pra mim. Para pensar em mim. Para repensar sobre mim. Naquele instante de alegria, de felicidade. O coração bate forte nesses momentos. Tudo pára. Pára porque eu preciso, porque eu peço.

Tudo basta para mim. Está decidido! Não quero mais nada! Aquele suspiro gostoso de quem se ama faz perceber que não é preciso de mais nada. Aquele arrepio gostoso só de lembrar. Será essa uma felicidade só momentânea? Ou é sempre assim que me sinto? Posso não perceber.

Deitado na cama. A taça de vinho ao meu lado. Os olhos fechados, como sempre prefiro. A música tocando ao fundo; a que me toca no momento. As pálpebras sentem o que estou sentindo. Um pouco molhadas, abrem-se para deixar as lágrimas escorrerem. Não é tristeza o que sinto. É a imensa felicidade. Aquela que me toca quando seu abraço me envolve.

Novamente desesperado, corri para apagar a luz. Corri da vergonha, melhor dizendo. No escuro, nada se vê. Nem a lágrima de alegria. Pois pra mim, eu sei, é de alegria. Agora para os outros... A taça de vinho, agora em minhas mãos, está quase vazia. A música que toca minha alma nesse momento está quase se acabando. Mais calmo, lembro que a coloquei repetidamente.

Agora, sinto que ela faz parte de mim. Ou sempre fez, e não tinha percebido. O último gole de vinho me consola. Ela não está aqui. Mas mesmo assim, continuo feliz, porque sei que ela está bem. Não é fingimento. Não posso mentir para mim mesmo. Enganar a quem? A Deus?

E se tudo acabar amanhã? Quem pode saber... E também, nem importa. A felicidade que tenho agora me alivia qualquer preocupação de amanhã ou depois. Quero mais é ficar aqui. Com a luz apagada. Sem vergonha de ser quem sou. Até de cantar, se quiser.

Cadê você!? A pergunta martela minha cabeça. Já sei a resposta. Mas é como se não soubesse. É incrível como esse momento só meu, MEU, te chama. Pois até a minha solidão prefere você do que a mim! Se você estiver comigo, não é mais solidão. Ela se acalma ao seu lado.

Minha cara feia não importa; minhas lágrimas não importam mais. Quero ir lá fora. Agradecer. Olhar o céu só um pouquinho. Deixei a taça no chão mesmo. O desespero veio outra vez. E se eu chegar lá fora e não tiver lua? Aquele friozinho na barriga, igual ao que se sente quando vai beijar seu amor pela primeira vez; não se sabe se isso é bom ou mau sinal.

Está frio lá fora. Um espaço para ver, bem claramente. Não... Ela não está lá. Procurei muito. O céu está nublado. Sem consolo, procurei mais uma vez, na esperança de ver pelo menos sua luz. Achei uma estrela. Linda estrela. Consegui! Entrei sorrindo e mais feliz ainda. Não houve decepção, apesar de minha lua ter sido um pouco menor que das outras vezes.

Meu quarto me esperava outra vez. Disso eu sei. Como sempre faz nas outras horas de desespero. A taça agora estava caída. O gato, que às vezes nem olha para a minha cara, ficou se entrelaçando em minhas pernas, como forma de desculpas por seu descuido. Até um frágil animalzinho se desculpa.

Convidei-o para deitar-se comigo, mas ganhei um miado longo como um não. Entendi, que esse momento de felicidade é só meu mesmo. Ninguém pode me roubar. Nem a música linda; nem a taça de vinho.

Apenas quero continuar assim. Não importa se odeio a vós indicando o destino do ônibus, se odeio pagode, se não gosto de pimentão, se prefiro Kuat... Nada disso importa. Faz parte. Parte da vida, que pede para ser vivida! Encarando com um sorriso no rosto, mesmo se for tapado com as mãos.

Deitado outra vez, as mãos vão ao meu rosto. Mal posso acreditar! I’m your boy, and you’re my little girl. Você não está aqui agora...

Quem sabe outra taça de vinho me acalme dessa alegria...
by TOM

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Post em meia hora


Estou aqui na faculdade. Depois de uma loooonga aula de Design Editorial, este é meu intervalo.

Intervalo este, que as pessoas usam para sair, comer, beber algo, fumar ou mijar. E eu estou aqui. Escrevendo. Como bom aluno que sou. Ou diria nerd mesmo.

Este post faz tempo que quero fazer. Desde a semana passada. Ou seja, escrever um post durante o meu intervalo. Eu poderia muito bem estar lá fora, fumando mijando também [mas não estou com vontade], ou ligando para a minha namorada. Mas não... Estou aqui, dando sangue e suor para escrever qualquer coisa que venha a minha cabeça no menor tempo possível.

Tem gente aqui do meu lado também. Deve ser outros desocupados, que como os que estão lá fora, não estão fazendo nada. Minha cabeça está a mil! Tive um dia não muito bom...

Depois de uma noite com muitas tempestades, com raios e trovões daqueles, acordei bem e com vontade de dormir mais. Fiquei admirado por minha prima não ter me acordado com medo da chuva. Ela é cagona que só. Minha fase de medo de chuva já passou... Depois dos medos de assaltante [aquele que vem pra te assaltar], extraterrestres e exorcismos, hoje sou uma pessoa muito feliz. Mesmo tendo medo de dormir com as costas viradas para porta. Foi a apenas alguns dias atrás, depois de burro velho, com 18 anos, que comecei a dormir com a porta do quarto fechada... Ai... Não devia ter dito isso...

A primeira ida ao banheiro de manhã é lastimável! Se olhar no espelho, com a cara inchada, cabelo estropiado e bafo de dragão é muito lastimável. Convenhamos que necessário... É mil vezes melhor SE ver assim, do que os OUTROS te verem.

Oh meu Deus!! Me perdi todo aqui... Estão conversando aqui do lado sobre um carro que sei lá qual é.

Tive que ir pagar a faculdade hoje. Tirar aquelas centenas do bolso para pagar esse excelente curso [vamos falar bem né] dói muito! Ainda mais quando é depois do vencimento, com uma pequena quantia de multa.

[Entrou aqui no laboratório de Design umas gurias meio perdidas. Coitadas... Vontade de rir... rsrsrsrsrsrs]

Enfim, comprei um Pen-drive, para guardar meus trabalhos aqui da facul, que em fim, pode-se mexer em computador, saindo um pouco do papel e dos trabalhos manuais. Até estou sentindo um pouco de falta, mas aprender logo a dar uns tapas nas espinhas com o Photoshop é ótimo. Lembrando, que assim posso conseguir logo um estágio [calma, calma família! Logo, logo estou trabalhando no que gosto!].

Está chovendo que nem o cão [que linguajar é esse hein!], e eu não trouxe guarda-chuva [assim como também não levei para o Centro quando fui pagar a faculdade]. É estranho falar assim: “Centro”. É como se fossemos campeais do mato, que moram na roça, e vão para o “Centro” da cidade para fazer a Certidão de Nascimento.

Encontrei uma amiga minha no Centro hoje. A Valkiria. Fazia tempo que não via ela. Colocamos o papo em dia, entre Coca-Cola e chocolate. [Oh meu deus!! Os caras aqui do lado estão vendo fotos de comida, ou melhor, pizza! Ai que fome!]. Fora conversar com ela por horas, meu dia foi horrível! Valeu, Val!! Ela tinha um blog... Aliás, nós tínhamos um blog. Mas por falta de assunto e por algumas divergências, tudo acabou [game-over!]. Depois, ela fez outro, que não passou do segundo post... Que decepção... Por outro lado, descobri algumas semanas atrás que minha namorada tinha um blog badalado, e nunca me contou!! Contou só depois que apagou. Filha da mãe!! Rsrsrsrsrs...


O Professor chegou. Sua careca está reluzente. Acabei de descobrir que reluzente é com Z.

Post inútil
. Para você que leu, parabéns. Para você que não leu, não perdeu nada!

Fui!

By Tom

domingo, 10 de agosto de 2008

6 meses...


De repente, me vi dentro de um salão enorme com bonecos enormes. Enfim, o dia de começar a fazer teatro chegou. Agora sim, colocar tudo para fora; toda aquela ansiedade e talento que só se descobre nesses lugares, com bastante liberdade.

Seu nome, de primeira, eu errei. Pequeno erro, lembrando o tão distraindo que sou. Tâmara. Como a fruta. Foi assim que falei. No exercício de fazer um gesto idiota e lembrar o nome do colega do circulo. O que ganhei com isso? Um pequeno sorriso de desapontamento; como se isso já fosse normal para ela.

De começo, apenas observava. Falante e muito expansiva, chamava muito a atenção, grandes qualidades que tem até hoje. E algo naqueles lindos olhos verdes me dizia alguma coisa. Só observando, desejava muito que a hora do entrosamento e da amizade viesse logo. E não demorou.

Numa brincadeira de mímica com nomes de filmes, “Uma música” saiu sem querer, já sentindo o rosto arder pelo mico pago na frente dos outros. E pra que né! Isso ficou para a história, me marcado como “o garoto distraído”. Mas eu adorei! A partir desse dia, lanches, sorvetes, conversas e desabafos começaram a surgir. Enfim, a amizade chegou. Como ela é incrível!

O primeiro scrap no Orkut foi perguntando se eu era casado com o Harry Potter. Não... Não era não...

“Não adianta, você não faz meu tipo”, foi o que ouvi alguns dias depois. Confesso que isso me feriu um pouco. A admiração foi crescendo muito, e quando dei por mim, já estava apaixonado! Mas sem muitas esperanças. Muitas idas a peças de teatro me fizeram conhece-la melhor. Muito melhor ainda, quando íamos para assistir alguma peça, e na verdade, naquele dia não teria nada...

As Coca-Colas foram nossas amigas. Muitos risos e palhaçadas. Até segredos e conselhos [enfim!!], como compartilhar os desabafos de um fora, ou de um possível futuro namorado. Desse último, me corroendo por dentro.

Agora, a vida não seria mais a mesma sem ela, assim como com as outras amizades feitas lá, no teatro. Jéssica e Alessandra. Escolha de peça, personagem, cenários, ensaios... Minhas segundas e quartas-feiras já me ocupavam bastante tempo. Às vezes, a preguiça me incomodava. Mas pra que faltar? Ficar longe dela, não dá!

E quantas indiretas foram feitas. Lembrando, dá até vergonha! Um pouco cara de pau, mesmo com a timidez falando mais alto. Mas tinha que ser feito algo. Exigi que ela pegasse na minha mão um dia. E fez com o maior prazer e com um lindo sorriso. Mais abraços, braços dados, uma intimidade maior para certos assuntos. Assim foi caminhando.

E o dia em que demos uma fugida para ver as criancinhas no coral do HSBC, precisamente no dia 9 de dezembro de 2007. Realmente foi uma grande fugida. Os pais, desesperados, quase chamaram a policia. O horário da chegada em casa foi bem tarde mesmo. Mas a aventura, mesmo com dor de estômago, foi ótima! Carregando nosso filho no útero, eu ri muito junto com ela.

Chegado o dia da peça, a excitação era muito grande. Mal sabia que essa seria a pior coisa que já fiz na minha vida [fora dançar aquela maldita musica na festa junina da escola]. Vergonhoso seria a palavra certa. Felizmente, essa página da minha vida eu superei bem rápido. Nossa primeira peça foi bem ruim...

Agora, as férias. A tristeza foi ter que vê-la muito menos. Foi bem horrível ficar sem as Cocas e os sorvetes a sua companhia. Mas as conversas por MSN não pararam. Iam até altas horas da noite, sempre tirando sarro de alguém por aí.

Sair agora era só nós dois mesmo. Como a vez em que fomos buscar o último livro do Harry Potter na casa da minha avó, para eu ler quando fosse pra a praia. Conversas e mais conversas, pela XV de Curitiba, mesmo naquele dia frio e nublado. Porque, com a gente, essas coisas não atrapalham as risadas.

E outro dia, só para conversar mesmo. Não sabia direito o desespero em querer me ver naquele dia. Estava frio outra vez. Não se deve confiar no verão curitibano, mesmo morando na cidade ao lado. Ela disse que minha mão era feia. Eu tive que rir. A intimidade era mesmo muito grande! E a surpresa veio logo ao ir embora: com um selinho. O selinho inesquecível, mesmo sendo sem querer. Meu coração acelerou muito, e não tive reação, a não ser fazer gracinha. Virei a cara e sai correndo.

Me surpreendi ao chegar em casa, ligar o MSN e me deparar com uma Tamara se declarando para mim. Desmanchei... Meus braços não me acompanhavam mais. Nem meu pensamento funcionou direito. A reação veio um pouco depois, com um: “Mas vamos com calma”. O medo de perder essa amizade era muito grande.

Trato feito e quebrado depois. Uma semana depois, nosso primeiro beijo. Não foi dos melhores. Nem o lugar foi dos melhores. Um pouco mais depois, vi que não podia estar arrependido de maneira alguma. Era ela! É ela!! Seu cheiro ficou em minha camiseta. Dormi com ela [a camiseta, dã!] nesse dia.

Mais alguns dias depois, ou melhor, 4 dias, já estava namorando com ela. O trato realmente foi quebrado. Dia 10 de fevereiro. Um domingo. Na minha cama. Um pouco nervoso. Eu pedi. Mais uma vez, o lindo sorriso se abriu. Os olhos verdes se estalaram e brilharam como nunca. Sim, Tamara, agora você é minha namorada.

O que posso dizer depois de tudo isso? Sou feliz! Muito feliz! O que mais quero além disso? Só que dure pra sempre!

Tam, EU TE AMO MAIS QUE TUDO! E depois desses 6 meses, conto os dias para um ano, para dois, três, quatro e assim por diante. O cara mais feliz do mundo existe, e graças a você! E tudo o que posso fazer é agradecer, cuidar de você e te tornar também a garota mais feliz desse mundo.

Muito obrigado.

Beijos, Tom.

sábado, 9 de agosto de 2008

Janelinha de biarticulado pra você!!


Voltando as aulas, voltando à vida real. Todo mundo vive falando que é muito fácil se acostumar com as coisas boas. E é totalmente verdade! Acordar com o cabelo esbugalhado, escovar os dentes fétidos, abrir a geladeira e, depois de ver que não tem nada, comer bolacha de água e sal, assistir desenho [não é Pokémon], almoçar comida da irmã [ui!], deitar no sofá com a bunda pra cima esperando para ver o que vai passar de bom na Sessão da Tarde, cochilar e se babar, olhar pro céu, e mais tarde, ou seja, de noite, dormir.

Essas são as coisas boas. E ter que desacostumar depois de tanto tempo [as férias de faculdade são enoooormes, ainda bem!] é foda! Voltar a morar na casa da avó, chegar tarde em casa e voltar a andar de biarticulado, o famoso ônibus-minhoca de Curitiba.

Depois de tanto tempo, voltar a pegar o vermelhão é meio constrangedor. Não imagino quantas pessoas podem caber lá dentro, mas o fato é que tem tanta gente nesse mundo, que todos esses ônibus sempre estão lotados! Confesso que às vezes fico meio desesperado. É tanta perna e tanto braço, que é difícil saber se é você mesmo que está coçando a sua bunda.

Finalmente consegui pegar um lugar no bus. Ele nem estava tão cheio. Não mesmo. Poderia então respirar fundo o oxigênio que se extingue quando há mais de 5 pessoas por metro quadrado. A felicidade me tomou de supetão, e a primeira coisa que me veio à cabeça, foi abrir a mochila para pegar o livro que estou lendo. Ainda não se sabe quem matou John, tão amado por Henrietta, sua amante, e querido por todos da Mansão Hollow.

Primeiro tubo, segundo tubo, terminal... Já era! A paz que eu desejava tanto para ler meu querido livro na ida para a faculdade se foi. As pessoas que entram no ônibus se transformam em animais ao correr para “atacar” o banco, não importa se é preferencial ou não. Cabeça, cabeça, baixo, alto, magro, gordo... A diversidade é grande, e a conversa também! Oh Inferno!!!!!! A ansiedade de saber quem matou o Sr. Christow foi me irritando cada vez mais. Pessoas com seus fones de ouvido em volume alto, conversas e mais conversas, buzinas, carros de promoção a candidatos a prefeitura...

MEU DEUS, POR FAVOR ALGUÉM ME AJUDA??

De 1 a 10, sempre contando. Respira. 1 a 10. Respira... E a única coisa que me passa a cabeça nessa hora é:
Ahhh Uhhhhhhhhhh!! Ahhh Uhhhhhhhhhh!!”, a maldita música do James Blunt, que o cara em pé do meu lado estava cantando EM VÓS ALTA!!! Mais a frente é possível ver outro cara fazendo cara sexy e vendo seu reflexo no vidro, enquanto canta alguma música de alguma banda gringa. No banco atrás ao meu, mais um retardado fazendo um batuque desgraçado com as mãos. No próximo ponto, ainda me entra um vileiro do hip-hop desgraçado, com seu maldito celular tocando uma merda de uma música que envolve uma Fada querida. Olha, vaipraputaquepariu, filhodaputadesgraçado!

Chegando perto de onde o ônibus tem que fazer uma curvinha para desviar das obras que estão infernizando e atrapalhando sendo feitas na Marechal, eu perdi as esperanças. Meu ponto era o próximo. A tecla “Mudo” do meu controle remoto não tinha funcionado mesmo. A janelinha blindada contra qualquer som e chateação dos outros também não funcionou. O desespero das pessoas e a ânsia em contar sobre a baderna dos garotos da rua de baixo ao companheiro de ônibus me fizeram perder uma boa leitura. Egoísmo? Pode ser...

Agora, pra saber quem matou John Christow, só da próxima vez: de novo, dentro desse ônibus...

By Tom

terça-feira, 5 de agosto de 2008

O quartel pegou fogo...


[Musiquinha nova ali do lado... Leia ouvindo! Fica mais interessante!]

Na verdade mesmo, eu nunca gostei de filmes de guerra. Não por achar forte ou por ter muito sangue. Por acaso, você já assistiu Jogos Mortais? Pois é. Eu já assisti. 1, 2, 3 e 4. Se tiver 5, também vou assistir.

Realmente, esse tipo de coisa não me assusta. Pelo menos, por filme não. Quer me botar medo, é só assistir algum filme que mexa com fantasma, aparições misteriosas e exorcismos. E nesses filmes nem tem tanto sangue. Logo, o sangue não me assusta! Então, não há explicação para eu não gostar desses filmes com muitas bombas, soldados heróis e muita, mas muita morte.

O que acontece mesmo é simplesmente gosto, porque, também, nunca me deixei levar pelas paradas militares. Uma vez fui num desfile de 7 de Setembro aqui em Curitiba e achei legal. Mas só isso. Ponto! E pensar que tudo aquilo é criado para matar pessoas. Uns dizem que é para defender a pátria [aquela coisa que a gente aprende na terceira série, sabe]. Mas eu tenho certeza que são feitas para matar gente! Você nunca assistiu o clipe do My Chemical Romance não?? Morte, morte, morte!

Acho que de guerra, as únicas coisas que gosto mesmo são os jogos virtuais. Sim, tipo Call of Duty. Um tesão de um jogo! Tudo bem, pensando pelo lado de que sou um cara que não gosta de filmes de guerra por ter muita morte, você deve estar se perguntando como eu posso matar um monte de gente num jogo de guerra... A resposta é simples: é só um jogo, e até no Super Mario World [meu preferido] você tem que matar tudo que vê pela frente!

Mas deixando esse bla-bla-bla de lado, onde eu quero chegar mesmo é que hoje tive que ir pra uma segunda etapa do Alistamento Militar. No começo do ano, fui pra primeira etapa, e me cagando de medo! Como eu não entendo nada dessas coisas militares, pra mim, lá em Janeiro já era para eles escolherem quem entrava e quem não entrava. E pra isso, levei a minha mãe. Tudo bem, pode rir! O cara lá também riu da minha cara. Levei mesmo pra ela me ajudar caso eu fosse escolhido. Porque, !! Eu não quero entrar naquela coisa lá. Vai atrapalhar todo meu andamento de projeto de vida!! E outra, estou na faculdade!

Tá, depois de ver que no primeiro dia não tinha nada de mais, que minha mãe não precisava ter ido, e que só precisava voltar no dia 5 de Agosto, me acalmei um pouco. Me acalmei por vários meses. Até chegar a tal data. E de novo, estava me cagando de medo!

Tenho que deixar bem claro que estou doente. Peguei uma gripe da minha namorada. É, beijar passa gripe... E minha garganta está me matando! Então, depois de dormir mal, passando frio, estando quente e com as costas doendo, tive que acordar às 6:40 da manhã [ou seria da madrugada?]!!!!!! Completamente suado e ainda com dor de garganta, levantei e falei vai tomar no cu, dia infeliz fazer o que ...

Dizia no papelzinho que era para estar lá na coisa militar às 8 da manhã. E lá estava eu. Numa fila quilométrica! Nunca vi tanto cara de 18 anos juntos! O interessante, é que me sentia “A” criança lá no meio! Infelizmente, tenho cara de piá mesmo... E ficar no meio de um monte de cara barbado, onde a idade que você imagina que eles tenham seja uns 23 anos é foda. O ideal mesmo é sempre sair com a identidade, se não nem acreditam em mim!

Mas, ainda bem, outra vez não houve uma seleção e nem escolheram ninguém. Fui dispensado! A única coisa que me resta fazer agora mesmo, é voltar lá dia 9 de Setembro para fazer o juramento a Bandeira e receber a minha carteirinha de reservista.

Bom, pelo menos acho que é isso...

By Tom



Enquanto isso, em algum lugar dessa cidade, está meu amigo, Pedro, correndo atrás e fazendo de tudo pra conseguir entrar no Exército. Tem louco pra tudo. Mas eu respeito que a meta de vida dele seja virar a mocinha do quartel morrer com um tiro na testa.

sábado, 2 de agosto de 2008

Se o Mundo fosse acabar, o que você faria?


Como bom cara que adora uma TV, estava aqui assistindo [pra variar] MTV. Simplesmente adoro esse canal, mesmo concordando com a minha namorada de como ela [MTV, dã] anda ruim. Muitos programas chatos e sem graça, junto com clipes sem noção de bandinhas podres. Bom, mas pra alguém que gosta, não é bom sinal ficar falando mal desse jeito. Ainda mais para uma emissora que tem como programa o 15 Minutos!

Entre alguns dos programas bons, posso colocar na lista o Gordo Visita. Sabe, o Gordo, o João Gordo, o escroto, gordo e que só fala palavrão. Acho que exagerei, mas essa era a minha visão dele antes desse programa. Ele não é tão ruim assim. E nem o programa, que mostra um lado mais Power Puff Girls do João. Bem light, sem os palavrões e costumes nojentos. O caso é o seguinte: no “episódio” de hoje, ele foi na casa do DJ Marlboro [ui!]. Considerando que sou um cara que não agüenta funk, foi um programa difícil de assistir. E num dos intervalos [é... na MTV é normal passar um pedacinho do programa mesmo no intervalo], eis que João Gordo diz: “Mas é sério! Estão dizendo que o mundo vai acabar em 2012. Que é uma parada lá de uma contagem maia, que diz que o mundo não passa de 2012!”.

Brasil!! Que declaração é essa! Oh meu Deus!! E agora?? Que que eu faço??

Palma! Palma! Não priemos cânico!! [agora corrigido!] Vamos imaginar que realmente aconteça [vai que acontece mesmo]. Tenho 18 anos, e até lá, 22. Vou morrer relativamente novo. Digno de uma senhora dizer: “Nossa, morreu jovem! Com toda a vida pela frente...” [assim como aconteceu com a Derci Gonçalves!! Rsrsrsrsrs... desculpa... não resisti!]. Realmente vou morrer jovem mesmo. Mas não me arrependo de nada que fiz, e dou graças a Deus por ter essa vida maravilhosa.

Até lá já estou dirigindo, com um puta carrão, formado em Design, já tendo minha vida independente e responsável. Opa! Falei as minhas metas de vida. Mas, sim, isso tudo eu quero muito! E pensando pelo lado catastrófico, se todo mundo vai morrer junto comigo, não tenho dó de deixar isso para trás. E se morrer assim, o famoso sorriso de orelha a orelha vai estar em meu rosto!

Eu não tenho medo de morrer. Tudo isso é só conseqüência. Agora, que esses maias foram uns cara foda, isso foram! Conseguiram prever que o mundo ia acabar muito antigamente, lá na época em que o Bush nem sonhava em existir. Por isso digo que os maias foram foda! Porque com certeza o mundo vai acabar com uma bomba atômica enviada pelos Estados Unidos. E nessa situação é que a Tamara [minha mina*] adoraria ser uma barata!

Mas tenho que fazer algumas coisinhas antes de morrer, sabe. Por exemplo, não morrer antes de ir num show do 30 Seconds to Mars e Juliette and The Licks [não mesmo!! Se não me mato!]. E também conhecer Ouro Preto [eita Tamara!!], a cidade natal de Dinho Ouro Preto [rsrsrsrsrsrsrsr]. Montar uma banda, virar estrela do rock, rodar o mundo em turnê e pedir 2 cachorros, um gato, muito chocolate branco e Trakinas de morango no meu camarim.

Depois de tanto filosofar em volta desse assunto, cair na real é importante. O mundo tá acabando mesmo, com ou sem maias! E se tudo continuar assim do jeito que vai indo, o fim está cada vez mais próximo. Por isso, CHEGA DE FAZER FILHOS!! Vão nascer e nem vão aproveitar nada, porque o fim está próximo [frase digna de filme de invasão alienígena!]

Mas enquanto isso é só uma teoria proporcionada pelos queridos ancestrais da América Central, e lembrando que isso saiu da boca de João Gordo [acreditar pra quê?], o negócio é ir curtindo o máximo que puder, porque, como diz a famosa frase de Sorte do Orkut: “Curta a vida, porque a Vida é curta!”

Clique aqui para saber mais sobre o tal Fim do Mundo Maia.

By TOM



*minha mina: desculpa Tam, não resisti!!!! Rsrsrsrsrsrsrs...

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Férias!!!!

Tam!!!!!!!!!! Põe os óculos, por obséquio!!!!


Tem musiquinha aqui do lado pra ouvir enquanto lê tá... ==>>

Pois então... Julho... Época de férias... Calor, praia, sorvete, sol e muita curtição!

OPA!! Tirando tudo isso, posso dizer que essas sim são as minhas férias! Olhando bem pro desenhinho ali de cima, não sei o que a prancha de surf tá fazendo dentro da mala [NÃO!! Não sou eu a mala!!]

Infelizmente [ou não, como diria Caetano Veloso] as minhas férias de inverno não são nada parecidas com as de verão. Tudo bem, isso é meio óbvio, mas é bem diferente mesmo, pra começar onde moro: Curitiba. E Curitiba fica onde?? [Vai! Agora é sua vez de mostrar se suas aulas de Geografia fazem diferença...]

Resposta: PARANÁ!!

Discordando um pouco da maioria das meteorologias de todos os jornais e telejornais do Brasil, tenho certeza que aqui nessa merda de lugar onde eu moro é o lugar mais frio do Brasil!! Que Porto Alegre que nada! Isso é coisa que colocam na sua cabeça, sabe... [coisa daquele cara lá, o Bush...].

Mas então... O objeto [parada] é o seguinte: Por ser um frio do caralho da porra de lascar, não dá pra fazer nada a mais do que se faz em dias normais. Ou seja, dormir e assistir um filmezinho em baixo das cobertas. Ou, quem sabe, ir para aquelas colônias de férias fajutas ou aquelas evangélicas mesmo [sempre tem um lanche gostoso!; acredite: já fui quando era criança].

Mas se seu caso for assim como o meu [nem criança, nem morto de fome], um bom programa para as férias é sair com a namorada... Pois é... Você que não tem uma namorida como eu, ficou com inveja né!!?? Então seu caso é dos piores.

Faz o seguite: compra uma revista Atrevida sabe. Aquela lá de guria. E leia nos mínimos detalhes. Porque nela sempre tem umas dicas de como se divertir quando você é um pé no saco encalhado(a) looser!!! daqueles que não tem o que fazer mesmo... Se você for garoto, é só substituir os amiga, namorado, ele, entre outros, para palavras melhores a sua escolha, sabe...

Tudo bem, tudo bem... Morar aqui nem é tão ruim... Descobrimos juntos [eu e a Tam] que o Parque Barigui é um ótimo lugar para se ir [deitar na grama, com direito a beijinho], Largo da Ordem também [PUTA VISTA!!!], além de shoppings que são muito bons para passear e assistir um filminho...

Fora tudo isso, as férias de julho representam para mim apenas isso:



DORMIIIIIIRRRRRRRRRRR!!!!!!!!!!! Rsrsrsrsrsrs...

P.s.: Peço 1.000 [mil] desculpas por demorar tooodooo esse tempo para postar sabe... Juro que não faço mais isso. Ainda mais sabendo que minha namorada tinha um, que deixou de lado e depois apagou [tudo isso sem eu saber!!!!!!]. Mas tudo bem... Eu supero...

Bj

By TOM

P.s.2: Eu não leio Atrevida!!!

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Dubragem toxca!!!

Aqui vai um vídeo... Mais um pra coleção...

Isso é meio vergonhoso... Mas SIM!!! As voses da TV e da Velha tarada são minhas!!!! UUooowwww!!!!!! É sério!! Fiz isso na Semana de Extensão da UNICURITIBA, minha facul... Foi uma experiência muito legal, apesar ddo video ter ficado bem tosquinho... É... Meu sonho de fazer parte do Tela Class já era... rsrsrsrsrsrs...

Ok... sua opinião é muito importante... Deixe um comentário...

by TOM

sábado, 10 de maio de 2008

WOOWWWW!!!!!!!





Anyone Else But You - Michael Cera & Ellen Page
JUNO

You're a part time lover and a full time friend
The monkey on your back is the latest trend
I don't see what anyone can see, in anyone else
But you
Here is the church and here is the steeple
We sure are cute for two ugly people
I don't see what anyone can see, in anyone else
But you
We both have shiny happy fits of rage
I want more fans, you want more stage
I don't see what anyone can see, in anyone else
But you
You are always trying to keep it real
I'm in love with how you feel
I don't see what anyone can see, in anyone else
But you
I kiss you on the brain in the shadow of a train
I kiss you all starry eyed, my body's swinging from
side to side
I don't see what anyone can see, in anyone else
But you
The pebbles forgive me, the trees forgive me
So why can't, you forgive me?
I don't see what anyone can see, in anyone else
But you
Du dududu dududu du dududu
Du dududu dududu du dududu
I don't see what anyone can see, in anyone else
But you




By Tom.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Dia das Mães

Não... isso não é uma homenagem... Mas é só pra lembrar que nem todas as mães são como a minha!!

PARABÉNS MÃE!!

By Tom

Amizade

As coisas mudam... As pessoas mudam... É essa a rotatividade [owwoouu!! Puta palavrão!!] da vida. Pra quem gosta de Pitty (minha namorada deve tá me xingando agora...) e realmente gosta dela – ou seja, escuta pra valer, com vontade e prestando atenção nas letras – sabe que a música "Anacrônico" do último álbum em estúdio dela fala disso.

"Caem um, dois, três... Caem quatro... A Terra girando não se pode parar!"

E não pára mesmo. Como já disse no post anterior, minha vida mudou muito. Hoje faço faculdade, moro numa casa diferente, tenho namorada... Essas coisas.

Acontece, que desse tempo pra cá, estou sentindo falta de uma coisa muito importante também, e que está indo embora, sem eu querer... As amizades. Posso dizer, com muita certeza, que, embora poucos, tenho amigos verdadeiros. E me vanglorio disso.

Foram momentos tão bons, e que não trocaria por nada. Acordar cedo não era tão ruim quanto eu pensava! Ver o cara de vocês todos os dias era muito bom!! Kath, Val, Pedro... A escola não seria igual sem vocês... Mas hoje eu sou um universitário, né [uii... cocô!! rsrsrsrsrs].

Lembranças estranhas e engraçadas:

- Da vez em que eu e a Valkiria fomos na Feira de Profissões da UFPR... Foi engraçado! Pois é... Ela perdeu 10 reais... rsrsrsrsrsrs
- Dos vídeos estranhos gravados para trabalhos da escola... Né Gabriela!! [estarei preparando uma surpresa sobre isso...]
- Das fotos engraçadas e vídeos também gravados na sala de aula... Fala sério hein!! “Tá Gravideo??” hahahahahahah...
- Das puta risadas e gargalhadas de coisas até sem graça...
- É... a gente é mau... A coisa que a gente mais fazia era tirar sarro da cara dos outros. É claro, sem eles por perto!!! Rsrsrsrs
- Irmã Cidinha (é... estudava numa escola de freiras!!) que se cuide! Vai dizer que não era no pé dela que a gente pegava mais!!
- Da vez que eu fui assistir Harry Potter e a Ordem da Fênix com a Kath... Pela 3ª vez no cinema!! E vaiar a Chô Chang foi um sarro!!!
- Da vez que o Pedro veio posar em casa, e eu comecei a passar mal (quase vomitei na cama dele!! Uii!! Que horrorr!!!!)
- Da vez que eu, a Val e o Pedro começamos a fazer cursinho esse ano... Eu e a Val saímos!! Rsrsrsrsrs...
- Da puta festa de formatura!!!!!!!!!!!!!!!!
- Olha... tem tanta coisa a mais...

Ficar sem vocês todo esse tempo vai ser um sacrifício!! Por favor!! Não me abandonem!!! Amo muito [é gay falar isso!!], mas amo!!

By TOM

quinta-feira, 17 de abril de 2008

1.8


Calma, calma... Ainda tenho tempo... São 23 e 49... Do dia 17 de abril de 2008...

Resumindo: já fiz 18 anos faz algumas horas (muitas horas, pra falar a verdade).

E isso é muito bom!! Fazer aniversário sempre é bom! Pensar que mais um ano se foi, e tudo deu certo. TUDO! E posso imaginar como está tudo bem por meu mérito. Por mim mesmo! Não só por mim, porque o que seria de mim sem os outros? Amigos, família, namorada... Enfim, de todos que eu AMO!!

Pensando bem, como eu mudei durante todo esse tempo (ou seja, minha vida...). Pequenas coisas boas e ruins acontecem na vida. Momentos obscuros fazem você sentir vergonha. É... eu gosto de My Chemical Romance, porra!! Eu acho a Britney Spears mó gostosa, porra!! E tô com dó dela, porra!! Eu guardo cartas numa caixa, porra!! Eu assistia Malhação, porra!! Eu ia de escolar pro colégio, porra!! Eu assistia Beija Sapo, porra!! Eu colei nas provas, porra!! (...)

Ahhhhhhhhhhhhhh!!! Pronto... Passou... Já era... Ponto!

E hoje, eu percebo o quanto eu mudei em tão pouco tempo. Como disse minha amiga Jéssica (a que as vezes escreve aqui) no Orkut, eu tinha cabelo extra-curto e tinha só 17 anos a apenas 6 meses atrás!! Mudei tanto em meu interior, e meus conceitos mudaram muito nesse pouco tempo. Talvez apenas uma vergonha na cara me apareceu. Mas gostei tanto do que me tornei. E tenho que agradecer principalmente a Tam, a Jé, a Kath, a Val e o Pedro. Que me fizeram crescer durante esses anos todos. Mais a Tam e a Jé, porque a convivência com vocês me fez crescer muito!

Gostei muito dos scraps de Feliz Aniversário que ganhei! Me senti muito mais amado e querido pelos outros. Me fez sentir alguém... Com quem os outros se importam... Sei lá, sabe...

Mas falando sério... Isso está formal de mais, e parece uma carta de despedida (toc-toc-toc... bater 3 vezes na madeira depois de falar essas coisas é sempre bom...).

E agora eu tenho 18 anos!!! Powwwww!!!!! 18 anosss!!!!!!! Sei que para muitos isso não faz muita diferença (minha tia me falou hoje que eu tenho cara de 14 anos... VAITOMANOCUTIA\!!!!!!). Me sinto tão bem, e sou o mesmo cara de ontem, acredita!! Eu sou o mesmo de ontem, só que hoje, e com 18 anos!! Agora, os automóveis que me esperem, as revistas pornôs que me esperem, as cervejas que me esperem, as zonas que me esperem, a prisão que me espere... Ser adulto é tão, é tão... INOMINÁVEL!!

Tam... Eu te amo tanto!! Fazer 18 anos, ter tudo que eu tenho e ter você ao meu lado são as coisas mais maravilhosas que pedi a Deus! Sou feliz, graças a você! Porque eu TE AMO!!

Bom... até os 19 então...

bY TOM

Pirambaba!  © Blogger template por Emporium Digital 2008

Voltar para o TOPO